O hóspede

Encontrei na estrada um homem mal vestido que tinha apenas no corpo um olhar triste e um véu de angústia na face.

Dei bom dia e eu disse: “venha à minha casa tomaremos um café.”

Minha esposa estava sentada na cadeira da sala, e ela lhes sorriu, amamos a sua vinda.

Depois, a mesa, sentimos infelizes, porque havia em nós um silêncio.

E, depois do café, reunimo-nos na lareira pra conversar bebidas.

Contou-nos muitas histórias boas, mas no dia seguinte quando já tinha ido embora sentimos que o homem havia deixado rastros.

Havia partido sem antes que um de nós tivesse beijado a face.

E no jardim ele deixou suas roupas, as suas vestes, como se nem ao menos tivesse entrando em nossa casa.

Ele era apenas um pobre.

Nós apenas hóspedes na instituição gratuita do mundo.

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