O sítio parecia vazio demais e a água da chuva caía sobre a terra como um delicado gesto do orvalho. Agora,  dormia um sono mais leve. O farfalhar das folhas ecoava em movimentos serenos e úmidos. Favorecia o mais puro silêncio que já havia respirado. A consciência da dor fez com que deixasse de ‘ser’ para perceber a essência do ‘estar’. Estar de fato, no processo da vida. Sua avó havia acenado para a bondade e beleza do mundo que a cercava desde menina. A partir da dolente despedida incumbiu-se da árdua tarefa de descobrir a verdade escondida nas entrelinhas de cada história que ela lhe contava...










heleida nobrega
Enviado por heleida nobrega em 28/05/2012
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