RUÍNAS

Lá no meio daquele capoeirão

Existe ainda ruínas do velho galpão

De uma mulher que viveu isolada

Onde misteriosamente ela se escondia

Porque precisava de ajuda e ela me contou um dia

Afinal, era uma história bastante complicada.

Um dia encontrei quando fazia uma caçada

Parecia que tinha gente, vestígio de não abandonada

De repente aquele rancho naquele matagal

Parei alí e comecei bem a investigar

Até que ela resolveu se apresentar

E chegou querendo o que queria afinal.

Aquela mulher estranha me perguntou o que queria

Com umas folhas de bananeira que seu corpo cobria

Bastante desconfiada apareceu por trás daquele galpão

Com calma, medo e com muito cuidado

Fui descobrindo aos poucos seu passado

Sem assustá-la fui feliz na indagação.

Foi triste e longa a história dela

E naquele galpão sem janelas

Ela decepcionada da vida resolveu se exilar

Muito revoltada com o que lhe aconteceu

O meu mundo essa sua história estremeceu

Prefiriu viver assim do que se matar.

Dimi
Enviado por Dimi em 09/07/2012
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