A minha não é a sua.

É, eu sei, é melhor cair fora. Fuja, meu bem, fuja porque o furacão Denyse não vai parar de soprar. Saia de casa, do bairro, da cidade. Pode sair do país, se preferir, mas eu não acho que vá adiantar. Eu tentei avisar, dei todos os sinais, mas você esteve ocupado demais inflando o seu ego enquanto eu me fazia de boba pra te usar. Eu não vou virar mais uns dos seus casos, eu sou mulher demais pra me sujeitar a isso, pra estar a sua disposição. Sinto muito, mas não pretendo manter sequer amizade com você, voltaremos ao mesmo patamar em que sempre estivemos: conhecidos, distantes, com alguns amigos em comum e absolutamente NADA mais. Você achou mesmo que tudo aquilo foi especialmente para você? Você achou mesmo que poderia render mais? Acertou. Mas infelizmente essa sua dúvida veio tarde demais. Talvez, se você tivesse visto com melhores olhos a oportunidade, se você tivesse se agarrado à sua chance, talvez... Mas agora já foi, já era e é melhor não nutrir nada, não desejar nada, não lembrar, não insistir e, principalmente, não sentir nada. Eu não costumo guardar ressentimento ou mágoa, mas sou cruel o bastante com os boys lixo que teimam em não aceitar direito o seu curto prazo de validade na minha vida, e como eu já te disse, garotinho, me erre, a minha definitivamente não é a sua.

Denyse Barrêto
Enviado por Denyse Barrêto em 17/07/2012
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