A consciência prossegue

Sentada na varanda,olhava o pôr do sol à sua frente,os raios coloriam o seu cabelo,dando a eles a cor do fogo. Florestania andava triste,algo inexplicável acontecia com seu íntimo,uma angústia nublava seu pensamento,ela queria mudanças.Não sabia de onde vinha este vazio,este pensamento sombrio.Arquitetava uma maneira de dar cabo em sua vida sem graça.Pensou no lago que ficava no fundo da casa.Não,era um lugar lindo rodeado de várias espécies de árvores,não merecia presenciar tão funesto ato.Pensou em venenos,facas,cordas,remédios...porém nenhuma destas maneiras lhe dava o prazer desejado. Florestania queria se acabar em algo prazeroso,algo que inundasse sua alma.Foi quando ao baixar os olhos deparou com uma pequena flor murcha,que recebia os mesmos raios solares que ela,que necessitava de cuidados assim como ela. Florestania ajoelhou-se e chorou...chorou...tanto e tão sentidamente que suas lágrimas regaram aquele árido jardim,e deu vida àquela linda flor,que tenra,regozijou-se,exalando um delicado perfume que se espalhou,chegando ao mais longínquo lugarejo.Daquele dia em diante Florestania gastou toda sua energia e todo seu prazer em reconstruir a natureza que a rodeava.

A palavra *Florestania nasceu no Acre.Um de seus criadores,o jornalista e escritor Toinho Alves.http://literaciabiodiversidade.blogspot.com.br/p/florestania.html

Regina Sorriso
Enviado por Regina Sorriso em 17/10/2012
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