O amor e a ironia da vida

O amor, a dor, a felicidade, tristeza tudo isso se sente que é humano, as vezes agente escolhe fazer tragédia ou comédia da nossa própria existência.

Não se ninguém vai achar graças, mas os desentendimentos humanos são sempre hilários.

Essa história meus amigos que eu vou contar e de Dieguinho e Camila um casal inspirado na Megera Domada de Shakespeare nos dias de hoje.

Eu também não contaria tal história com a maestria do grande mestre da literatura.

Camila era uma menina bela, inteligente, no entanto geniosa, furiosa, parecia viver em uma constante tpm, muitas vezes insegura e chorosa também, tinha um olhar firme, muita empáfia, no fundo um bom coração, fazia obras de caridade as escondidas.

Caramba ela não queria que eu contasse.

Fisicamente ele tinha um cabelo curtinho chanel, bem parecido com o da Catarina do Cravo e a Rosa ( Novela global inspirada em a Megera Domada de Willian Shakespeare), os olhos grandes, lábios carnudos. Parecia engolir o mundo com aquele bocão.

Nos filmes, desenhos, novelas, no teatro, sempre gostava mais dos vilões.

Eu dizia catedraticamente "Eu nunca, nunca vou me apaixonar, isso é para os fracos".

Tinha poucas amigas, aliás só uma sua doce irmã Laura. Laura amava poesia, era romântica, a unica que entendia a nossa querida protagonista.

Ela dizia que a furiosa irmã só precisava ser amada, que tinha medo, de amar, de se envolver e por isso vivia colocando a culpa em todo o mundo.

Quando Camila chorava escandalosamente tava lá Laura para atendê-la.

Muitos diziam que Camila era louca, talvez fosse. Eu prefiro dizer que ela estava apenas longe dos padrões.

Bipolaridade, TPM exagerada, medo?

Não se sabe.

Um dia Camila andando rápido, porque tinha prova de matemática (esqueci de mencionar que Camila era ótima aluna), tropeça em uma pedra e diz.

_Merrrrrrrrrdaaaaaaaaaa de Pedra! Tinha que está no meu caminho, sua insolente.

Camila amava falar essa palavra.

Bem ela fica atônita depois de levantar e cai novamente nos braços de um belíssimo rapaz moreno forte, olhos grandes, mas meio corcundinha. Ela esqueci de toda a sua fama de mal e fica toda derretida. Diz com uma voz mansa e doce que parecia até Laura.

-Eu fui para o seu eu vi anjo.

Ele e rapaz se beijam loucamente como se já namorassem ou fossem casados há anos e estavam se desculpando por uma briga.

Eles se olhavam de um jeito único, jeito que eu mesma só olhei para um alguém na minha vida.

Quando aquele susto acaba sem perguntar o nome do rapaz Camila o empurra e diz:

- Como ouso, como ousa, a me beija seu energúmeno.

-Você gostou menina.

- Sai daqui.

- Sabe porque eu te beijei, por que sou homem e homens sempre beijão mulheres bonitas. Só quiz tirar uma casquinha da situação.

- Olha mais que linguajar ridículo

- Ridícula são mulheres que não gostam de beijos.

- Então vai beijar uma rameira dessas ai.

- Nossa! Você é esquisita mesmo. Você veio de que tempo, que século?- ele dava altas rizadas.

- Ah! Ah! Ah! Sai daqui!

- Saio não a rua é pública e você é melhor do que ninguém. Se quizer sai a vossa excelência que está Incomodada.

E lá foi Camila pisado duro contorcendo a boca, com os olhos mais esbugalhados que o costume.

Laura ao vê-la.

- O que foi dessa vez minha irmã?

- Nada, nada. Não quero brigar com você.

- Eu hein você sempre quer brigar com todo mundo. O que houve? Estou mais preocupada agora.

- Não é nada me deixa por favor.

Laura estranhou mais ainda porque Camila nunca pedia por favor.

Camila chora, porque no fundo se sentiu humilhada com as palavras do rapaz, mas no entanto sabia que ele estava certo, não valia apena viver daquele jeito.

Ela fez algo que nem sabia fazer ela refletiu e até conversou com DEUS.

Camila até conversava com DEUS, mas para pedir com não tivesse fome, mortes prematuras, pelos sentimentos humanos ela sempre achou que era uma grande bobagem.

Ela começou a ser arrumar de um jeito um pouco diferente, um pouquinho romântico, menos revoltado.

Laura se assustava com aquela repentina mudança. Sua irmã também estava um pouco mais calada e mais controlada.

Não quebrava vasos, não destruía mais seus celulares e até as teclas do computador estavam intactas.

Um belo dia ela viu o rapaz que balançou o seu coração. Ela briga com ela mesma, mas diz entre os dentes. "Oi"

Ele não responde. Estava magoado com o jeito rude da moça.

Ela inexplicavelmente com uma voz mansa diz:

- Você não vai dizer o seu nome.

Ele parou pensou e disse:

- Tá , meu nome é Diego, o Dieguinho e seu?

- Camila.

Os dois se olharam se beijaram e brigaram novamente.

Dieguinho viajou ela sentiu muitas saudades, mas também brigaram pelo telefone e virtualmente.

Um dia os dois decidiram deixar ser vencidos pelo amor e se casaram.

Não viveram felizes eternamente, porque isso não é coisa de vida real, mas viveram, tiveram bons momentos e ficaram juntos até o fim dos seus dias aqui na Terra.

Viviane Barbosa da Cruz
Enviado por Viviane Barbosa da Cruz em 02/11/2012
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