Certeza das coisas que se esperam(parte 1)

Acabou o imaginário,não há nem murmúrios de músicas,apenas folhas secas que na mão esfarelam, são lembranças amargas dos lábios ,intoxicação da mente,dementemente mente para o coração,pontadas agudas são flashes que dá sentidos a razão, mas há uma esperança...,esperança de uma meia volta, não do imaginário! meia volta da razão,que outrora perdida pelo desprezo dado a Eclesiastes capítulo três, então a razão diz..., eu te disse... eu te disse...,de repente um iuvo esprimido da alma ecoa do fundo... ,Nãooooooooooooo!não me diga mais nada!.A razão senta ao lado e sussurra...olhe ao redor!um jardim de olhos! várias espécies !e outra vez a razão sussurra como quem seduz no conduzir de uma dança tomando pela mão no girar do corpo apontando para os olhos e diz... no desabrochar dos sentidos reais te levo ao encontro de um par de olhos que enchergam... e ainda mais diz... minha forma é doce,não traz dores,nem te leva ao engano! do uivo esprimido a alma respira fundo,a doente mente agora reage com vigor,compassada volta a saúde, e o estalar dos ossos chaqualham o corpo,uma criança do nada surge,os pássaros regem as músicas dos galhos com verdes folhas, e o brotar de um perfume de campo, é como um coral de cores que adornam os tímpanos.