DESTINO...

O personagem sai com sua netinha para passear na rua onde se encontra o comércio sofisticado. Leva no bolso uma boa quantidade em moeda (papel moeda) que destinou dar a pessoas selecionadas (velhos, aleijados, pessoas em visível estado de necessidade) nestes dias de festa, embora o faça sempre em local determinado para distribuição de alimentos durante o ano a quem dele necessita.

Faz dias resolveu dar em moeda uma boa parte do que lhe coube por venda de livro seu, diretamente, para melhorar um pouco o ânimo de quem está em abandono permanente. Faria a seleção em suas caminhadas.

Saiu com a neta sem nenhum objetivo nesse sentido. Ia, feliz, com a pequenina, ver sua alegria nos shoppings, e talvez, como acontece sempre, comprar alguma coisa de que ela gostasse.

Trânsito intenso, forte calor, não mexe em seus carros, como de costume, pois nem mesmo os estacionamentos pagos têm vaga. Pega um táxi.

Não lhe passava pela cabeça dar algo desse dinheiro quando saiu, pensava fazê-lo mais próximo ao natal, mas o colocou no bolso. Estava marcado pelo destino.

Desceu do táxi deu dez passos e uma senhora tendo ao lado um rapaz de aproximados quinze anos sinalizou para que ele parasse. Parou e ouviu: senhor, preciso de uma ajuda, tenho que voltar para Macaé e está faltando dinheiro, tomei um lanche com o dinheiro que tinha, está faltando para a passagem, ficou sem condições de ser comprada.

Perguntou o personagem diante do enorme curativo que o rapaz tinha em um de seus olhos, absolutamente tampado, o que tinha havido. Ela disse: ele tirou um tumor do olho.

Disse o personagem: o destino me mandou aqui, e deu uma boa quantidade em moeda.

A neta após dizia: vovô, ela falou Deus te abençoe tantas vezes. Por quê?

E o personagem falou para sua neta: só não se percebe, mas Deus está presente onde há boa vontade, e faz as pessoas se ajudarem, por isso ela falou tantas vezes Deus te abençoe.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 19/12/2012
Reeditado em 07/01/2013
Código do texto: T4043628
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