Livro Meu Mundo Minha Vida

Capa

Experiência

de vida contada Com detalhes

Autor sterquini

Titulo: Meu mundo minha vida

Resumo

Zé pequeno Sessenta e oito anos aposentado, nascido em minas gerais, casado pai de cinco filhos, avô de quatorze netos, vive uma vida Normal, sua esposa Lucia, a quem deve grande parte da sua vida, quem o apoia em toda e qualquer Das suas decisões, estão casados desde mil novecentos e sessenta e seis; criaram seus Cinco Filhos com muita dificuldade, mas foram bem orientados.

Não puderam dar muito estudo, Mas aprenderam o suficiente para andarem com suas próprias pernas, e com isso cada um conseguiu chegar bem mais longe. Não tiveram conforto, mas foram criados com muito amor. São amigos, não nos deu desgosto, hoje Estão criados todos casados. E graças a Deus, e os seus próprios esforços, eles podem Dar aos seus filhos, bem mais do que eles próprios tiveram. Nossas noras são as nossas segundas filhas, assim as consideramos.

Seus filhos Seu orgulho

o primeiro, é funcionário publico federal, também escritor, e é membro da Academia de letras e Arte de São João de Meriti. O segundo é projetista, trabalha em uma Empresa de renome. O Terceiro é consultor também está bem colocado.

O quarto é formado em filosofia, e é Militar, serve no Exercito Brasileiro. A dezenove anos

o caçula é vendedor Representa Empresas paranaense no Rio de Janeiro. Em fim todos estão colocados e encaminhados na vida.

Agora Zé pequeno conta sua história

Zé pequeno não foi um homem de muitos amigos. Nem pode contar muito com A sorte; teve uma vida turibulada, tinha sim amigos seletos; mantinha bons relacionamentos nos ambientes de trabalho, mas nunca achou que Colegas de trabalho significassem Amizade; lidava bem com todo mundo: Mas isso ele considerava que era seu dever e de todo ser Humano! Não cultivava muitas amizades, pois achava que nem todas eram sinceras; Desde a sua infância, já Reconhecia quem era bons amigos. Dos seus colegas da infância, Selecionou Antônio como amigo; A pessoas que tem amigos de copo, esses não são amigos para a vida; só tem esse tipo de amigo, é quem bebe; E só são amigos, Enquanto o sujeito bebe e paga.

A História da vida de Zé pequeno: A contar da sua Infância; Foi uma pessoa que nunca pode contar com a sorte, ela sempre que esperou levou uma rasteira; com parentes muito menos. Isso Você Verá no decorrer da leitura; Não morre pela boca, por que é uma pessoa que ouve mais de que fala; Mas é do signo de peixes; Nasceu Aos dezoito dias do mês de Março do ano de mil novecentos e quarenta e quatro; Na época não se conhecia hospital Maternidade; A avó era parteira, ele nasceu em casa, nas propriedades de seus avós, ali ele viveu até os oito anos de idade isso aconteceu no município de Resplendor MG. Seu pai Já com idade bem avançada passando dos quarenta, e sua mãe já era mulher madura de seus trinta anos, eles eram de classe humilde; Tião, O pai de Zé pequeno, Sebastião, tinha seu pedaço de Terra para plantar e Cultivar.

Mas quase não tinha tempo para cuidar de suas plantações, só trabalhava no campo, quando dava Tempo! Pois a prioridade era Sempre era, os interesses de sua mãe; Tião era quem resolvia os assuntos da fazenda, mesmo assim as criticas eram constantes em relação aos cuidados com o suas Plantações, Nem a mãe nem os irmãos, consideravam que o tempo dele era tomado com assuntos da família:

Tanto da mãe, quanto dos irmãos, quando seu pai faleceu foi ele que cuidou do inventario, em fim tudo que tudo que fosse relacionado a escrita, ou que dependesse de assinatura, era o Bastiãozinho como eles o chamavam; Era quem saía para resolver nas horas vagas que Eram Sempre a noite, Alfabetizava adultos da sua Região; O pai do zé pequeno era um homem que pensava nas outras pessoas. A noite lecionava; Ele pacientemente pegava nas mãos De alguns adultos, para ensinar a eles, como assinar o nome para tirar o Título de eleitor, pois Pai do zé pequeno, era envolvido também em politica; A mãe do zé pequeno era Costureira, mas não tinha renda, costurava para as pessoas da família; esses, não pagavam pelo serviço; Acompanhando com atenção até ai, dá para observar que a situação financeira deles, não era nada boa. zé pequeno foi crescendo a custo de muito Sacrifício.

Aos sete anos, apesar de sua tenra idade já acompanhava o pai no serviço de Roça, E os tios, e mesmo primos que já eram Adultos, quando o pai deçe não Estava, eles colocavam o garoto para fazer trabaloho de adulto como por exenplo Andar na frente dos Bois para guia-los quando estavam atrelados ao Carro, que era o único meio de Transporte da fazenda, Precisava de alguém guiá-los na direção para onde teria que ir mesmo acontecia quando iam preparar a terra, Para o plantio de Arroz; usava-se uma junta de Bois para puxar o Arado; Pai do zé pequeno era o guia; chamava-se essa pessoa, no caso o guia era candeeiro. Seu pai, e sua mãe viviam preocupados com o filho andando na frente De Bois naquela idade, e insatisfeitos, Com aquela situação, mas eram obrigados a aceitar; apesar de que eles próprios eram culpados da coisa ter chegado a tal ponto.

Eles acomodaram, e a superioridade da família foi crescendo sobre eles, se tornaram escravos de sua própria família; Preocupavam-se com a vida do filho, mas não tinha jeito de travarem aquele absurdo vivendo ali nas propriedades da mãe, sendo escravizados como quem vivessem de favor, Pai do zé sujeitava tudo, quando Ponciana sua esposa reclamava, ele dizia: Tenha mais um pouquinho de paciência mulher, tudo isso vai mudar! Nós vamos sair daqui, E será para um lugar onde nosso filho terá uma vida melhor, onde ele possa estudar, e aprender um ofício.

Eu particularmente, acho que a família de Tião não gostava Muito dele; E por isso tratavam o garoto como gente grande, e Com Indiferença; acho que o objetivo deles era atingir o pai, ou era pura maldade?

Isso durou mais tempo que o necessário; Tudo por falta de decisão; aos oito anos de idade, zé pequeno estava na rotina de gente grande: guiando uma junta de Bois para um de seus tios arar uma terra, essa terra era terra para o plantio de Arroz um barro molhado, e Muito escorregadia, chamada Tabatinga, zé pequeno Andando por dentro do corte feito pelo arado, foi assim que ele escorregou e caiu na vala onde o Arado havia cortado; e um dos Bois de nome Retinto, teria que caminhar por dentro daquela mesma vala; O Boi por extinto, tinha duas opções: pisar o Garoto, ou tirá-lo dali! Foi o que o Boi Retinto fez: Abaixou a cabeça e Rapidamente usou o chifre enfiando embaixo do garoto, suspendeu ele no chifre jogou-o para fora do seu caminho, e passou; Isso aconteceu, por que os Bois não podiam parar.

tal vez até tivesse parado quando o garoto caiu! Se eles parassem, o acidente não teria acontecido, mas por que os Bois Não podiam parar? Tal vez você não saiba, eu vou dizer: quando Bois Estão em serviço, o carreiro leva uma vara com um ferro chamado Garrucham, esse é composto com quatro, ou seis argolas, quando Sacode elas fazem um barulho assustador, que faz os Bois avançar Ele contem também uma ponta para fisgar o Animal quando Não obedecem o retinir das argolas; o homem que segurava o Arado, Tinha uma dessas na mão, que os cutucava o traseiro para que andassem mais, e com isso fazerem mais força para virar a Terra.

O Tio quando viu o zé pequeno caído, gritou: Ou, ou! E os Bois pararam; Imediatamente; Nisso o tio pegou o garoto nos braços e Correu com ele para casa da vó; Foi a gota que faltava para o pai tomar a decisão que a muito deveria ter tomado.

A mãe do zé pequeno vendo o filho com a costela cheia de hematomas deixados pelo chifre do Boi, Ela entrou em desespero! Pelo amor de Deus, meu filho não precisava passar por isso! Nem ele tem Idade para fazer o que ele faz aqui.

O pai nem discutiu! Pelo contrario, tomou a decisão mais difícil no momento; Que era sair de perto da mãe; Tião Achava que na velhice, era quando mais sua mãe precisaria dele; mas mesmo assim Ele cumpriu a promessa: Meu filho não vai crescer sendo mordido de formigas Como Eu; Ele vai estudar, e aprender uma profissão; E em questão de dias vendeu tudo que tinha e se despediu da família.

A Saída

Tião o pai do zé disse: Mãe a senhora me perdoe; Mas agora eu vou embora daqui com a minha mulher e meu filho.

jômuniz
Enviado por jômuniz em 06/03/2013
Reeditado em 09/03/2013
Código do texto: T4175083
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