Anjos Perdidos
Pele branco-rosea
Aurea de inocência
Fios dourados
Olhar calmo hiponotizante
Mas se aguém visse por dentro
Saberia que aquela figura Angelical
De anjo não tem nada
Talvez superficialmente se notasse
Uma certa sutileza
Mas de certo, só incerteza
Como o céu num dia onde só as núvens
Estão à esconder o Sol
Há a certeza de chuva
Mas em seu sorriso
Não há a certeza de sofrimento
Nem de perto, nem de longe
Mas apenas por dentro podemos ver
Tanta friesa e crueldade
Chamada á luta se perdeu
Pobre criança
Perdida por ai
Onde foi parar a inocência?
Aonde foi que você se perdeu?
Talvez em uma floresta
Onde apenas a luz ilumina
As folhas de tom verde escuro
Sentindo frio, por causa de seus atos
E o vento murmura no seu ouvido:
"-Oh...Culpada...pobre criança...
Terá que pagar...por tudo...
por hoje... por ontem...
pelas maldades..."
E nas sombras aparece um ser da noite
Olhos vermelhos, vestes negras
Com muita frieza disse:
"-Cara criança, o que fazes aqui no meio da escuridão?
Repondeu apenas balançando a cabeça dizendo que não sabia
-Mas o que você fez pra estar aqui?
Novamente balançou a cabeça
-Sinto muito minha criança, mas sua alma está na lista, e
não há ranger de dentes que lhe salvará..."
Nisso houve um silência
Derrepente a menina se levanta
E se mostra uma linda garota
E ao mecher no cabelo
Deixou os olhos vermelhos do ser da noite vidrado
E com isso o ser mudou de idéia
Mas ao passar do temo o ser das trevas se arrependeu
E descobriu o que realmente era aquele anjo
E era o ser mais controlador e mais cruel de todos
Não merecia um pingo de compaixão
Mas como Anjo, possuia o encanto de encantar à todos
Mas ela não sabe, que quem é mais perdida
É a alma dela que não há fogo que queime
Nem perdão que perdoe