À noite papai fez uma fogueira e ficamos todos em volta cantando e por vezes escutando casos de assombração.
“Um homem estava vindo de carro por uma estrada deserta e viu uma mulher caída no chão, seu carro virado ribanceira abaixo. Ele não verificou se ela estava viva ou morta.
Viu um belo anel em seu dedo anelar e como não saía quando ele o puxava, ele não teve dúvidas cortou o dedo da mulher.
Mais adiante já tendo esquecido o acidente, ele se viu numa estrada reta tipo aquela de pisar “feio” no acelerador e tirar o atraso da viagem.
Ao terminar esta reta, ele vê uma placa indicando uma curva perigosíssima a uns cem metros, então ele começa a frear devagarzinho e percebe que há uma mulher pedindo carona. Ele freia e para, ao abrir a porta ela entra, senta e puxa conversa.
Quando de repente ela diz algo que ele não entendeu muito bem e ela aponta para o seu lado, ele viu que ela não tinha o dedo anelar.
Então ele pergunta:
- O que foi com seu dedo?
- Cortaram!
-Que horror! Quem poderia fazer uma coisa dessas?
-VOCÊ ÊÊÊÊ!
Nisso papai ao falar apontou para Bruno, insinuando que era ele.
-NÃO Ã Ã Ã OOO! Não fuui eu nããããooo! Respondeu Bruno pálido como à própria assombração, até recobrarmos do susto e cair na gargalhada papai já estava rolando de tanto rir. Bruno se pudesse furaria um buraco se jogaria dentro, ali mesmo, passados alguns minutos já mais calmo ele também achou graça, mas não perdoou papai por ter-lhe escolhido como vítima da brincadeira
