PAZ... UMA QUESTÃO DE TEMPO

A manhã estava calma - céu estava limpo, azul, sem nuvens. Uma brisa fria temperava o calor.

Centro da cidade - tranqüilo. As pessoas transitavam despreocupadas. Não havia o que temer...

Pombos na praça arrulhavam catando milho ao redor de um casal idoso que distraído, num mundo particular, distribuía aqui e ali, o petisco das aves.

Os carros que passavam na avenida, quase nenhum ruído faziam. Aos olhos do observador ingênuo, a paz reinante era a do Paraíso. Aos de um mais perspicaz, aquilo seria o prenúncio do Caos.

O mundo estava em guerra... e aquela sacola xadrez sob o banco, abandonada?

Tic-tac-tic-tac-tic-tac-tic-tac-tic-tac...