Doce Gabriela.

Tal infinita estrada essa vagava e a medida que meus pés cansados avançavam, mais pequeno me sentia, sozinho, era tudo tão escuro e só o brilho das estrelas sobre minha cabeça não bastava, quem foi que olhou para o lado e nunca sentiu falta de alguém ali, as vezes para lhe dar a mão e dizer vamos continuar! Mas nem sempre as coisas são justas já que somos todos iguais, sangue dos mesmos ancestrais e resultado das mesmas batalhas, quem nunca se perguntou por que? A verdade é que o destino é uma palavra que varia a cada ação, é um efeito incerto e estamos todos parados a suas costas enquanto ele se contorce e altera a história, e ao longe eu pude contemplar o que me parecia irreal, me arrastara e aos poucos aproximava, era como um anjo que ao fim do horizonte me esperava eu me lembro de cada detalhe daquele rosto, era maravilhoso e no meio daquele caos senti um pedaço do paraíso sobre minhas mãos enquanto suavemente a tocava...

Escritor de Garagem
Enviado por Escritor de Garagem em 20/11/2013
Reeditado em 25/07/2015
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