A CIGARRA E A FORMIGA

Conta-se a história que a cigarra cantou durante todo o verão, enquanto a formiga trabalhou muito, ajuntando em seu celeiro comida suficiente para passar o inverno.

Quando o inverno começou, a formiguinha que trabalhou duro no verão estava em sua casa aconchegante e com farta comida, enquanto a cigarra boêmia, que não fez outra coisa a não ser cantar, resolveu pedir abrigo e comida para a formiga. Por sua vez, a formiga lhe negou.

A cigarra ficou irada, e como vingança, falou mal da formiga para os vizinhos e amigos. Todos se revoltaram contra a formiga, pois a cigarra, disse que cantava pra alegrar a formiga, enquanto a mesma trabalhava para ajuntar comida para as duas no inverno. Não contente em fazer intriga entre os vizinhos, a cigarra foi até a prefeitura e denunciou a formiga, dizendo que ela tinha muita comida enquanto que a cigarra estava morrendo de fome e frio. O prefeito, indignado, aumentou o imposto da formiga de tal forma que ela não pode pagar, sendo assim, perdeu a casa para a cigarra, precisando se mudar, sem dinheiro, sem comida, sem amigos, para uma terra distante. Enquanto isso, a cigarra estava feliz, pois havia conseguido expulsar a formiga de sua própria casa. Em pouco tempo acabou-se a comida, e a casa ficou deteriorada, pois a cigarra não sabia consertá-la, aliás, a única coisa que ela sabia era cantar! Novamente a cigarra foi reclamar junto a prefeitura, alegando que ele e seus vizinhos tinham casa boa e muita comida, enquanto ela estava com fome. O prefeito então entendeu que o problema não era a formiga e sim a cigarra, então lhe disse que nada mais poderia ser feito. Outra vez, a cigarra ficou sem casa e sem comida; faleceu sozinha, sem asas e muito doente, enquanto que a formiga, mesmo naquele inverno rigoroso, ela trabalhou muito, vindo a prosperar novamente, ganhando a confiança de seus novos vizinhos.

MORAL DA HISTÓRIA:

Permaneça na função que você está! Nunca faça como a cigarra, nunca puxe o tapete de ninguém a fim de obter privilégios, pois todos somos membros do mesmo corpo, e cada qual na sua competência. Somos todos importantes, independente do setor ou função. A cigarra não tinha competência para assumir o lugar da formiga e por isso ela morreu sozinha, esquecida por todos. Já a formiga, mesmo em outra cidade, mostrou que tinha competência para começar tudo de novo e ser vencedora. (intertextualidade, fonte: http://absolutamentefabulosas.blogs.sapo.pt/122115.html)