A CAMINHO DA PRÓXIMA...

Meu corpo padece todos os dias, e às noites também. Aprendi a ignorar a dor, e sigo pelos caminhos da velhice. Meus pés e pernas que carregam o meu corpo, continuam doendo, mesmo colocando-os sobre almofadas altas. Medicamentos se mostram em TV, em revistas ou são indicados por médicos, para me reanimar e para reforçar os meus ossos. Até acredito em alguns, compro e tomo, mesmo tendo em conta que pouco poderão fazer para este corpo cansado, que se debilita aos poucos, aos poucos... No final das contas, sinto que desejo mesmo é ser “enterrada” como uma bola de basquete na cesta do campo santo. Quero sim, como se marcasse o último ponto nesta minha vida.

Em tempo. Não fiquem preocupados. "Essa pessoa" não sou eu.
Deyse Felix
Enviado por Deyse Felix em 12/09/2014
Reeditado em 16/01/2017
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