Cartão de natal

Depois de um dia corrido Afonso, Nete e Albertinho se juntaram para preparar a ceia de natal.Mas cada um saiu para o seu lado. Afonso e Nete saíram para comprar frutas da época, enfeites e pequenas lembrancinhas, enquanto Albertinho procurava lembrancinhas e guirlandas.

No supermercado, Afonso e Nete compravam algumas guloseimas, enfeites e uma lembrança para Albertinho. No Comércio Albertinho esbarrava uns e outros, falavam com muita gente, desejou feliz natal até para quem não conhecia e foi perdendo tempo, mas logo comprou as suas lembranças. Mais adiante encontrou uma linda árvore de natal e quis levá-la, aconteceu que não tinha mais dinheiro e foi –se, pois rapidamente a noite amadurecia.

Ao chegar em casa, notou que o seu ti e tia, ambos não haviam chegado. Imediatamente, pensando na surpresa começou a ornar daqui e dali. E antes que o seu tio e tia chegassem, procurou fazer a mesa com o que comprou. Inclusive fazendo em letras de docinho um “feliz natal” sobre a mesa como parte da surpresa.

Quando o tio e a tia chegaram foram surpreendidos pela ornamentação. Cansaços a parte, presentes escolhidos e euforias contidas. Se juntaram ao sobrinho, que também já se preparava, foram se preparar para irem a missa do galo.Lá chegando o sermão havia iniciado e o padre, do púlpito falava de paz e de amor, que naquela ocasião, de corações aposto e sentimentos aflorados pelo clima de natal caia como orvalho na flor. Muitos se refortaleciam nas palavras e outros repensavam os seus atos.A reflexão por tudo o que era exclamado pairava no ar.

Na volta para casa, Albertinho sempre muito inquieto meteu a mão na caixa do correio, por nada, apenas porque não parava.

De lá agarrou um papel, em folha de caderno pequeno, que dirigido a luz, veio a tona a seguinte frase: “ Meu pai está sem emprego e não temos o que comer”.

Suscitando a idéia de ter vindo do vizinho ao lado, os três ficaram enternecidos pela aquela situação. Entraram em casa sem dizer nada, embora o pensamento fosse homogêneo.

Sem titubear, mesmo com as controvérsias acerca da pessoa decidiram ceiar com o vizinho . Mediante a tal decisão convidaro-no juntamente com os seus e fizeram no quintal uma festa muito bonita. Pois se via nos rostos fustigado daquela família a necessidade por hora vencida. Aprenderam juntos que nada deve ser maior que uma boa amizade, que a vida não é uma arte, ela é um presente de Deus na realidade, que precisamos trabalha-la na missão de melhor evoluir e assim amanheceu o dia.

Os presentes ficaram calados nos cantos, enquanto os pássaros mais uma vez inusitando a felicidade. Lembravam que a vida os esperavam para ser vivida.

Feliz Natal para todos.