Acordou de súbito, levantou tão rápido como um lutador em treinamento.
Foi lavar o rosto, a água fria, banhou-o de realidade.
De repente, olhou-se no espelho, e incrivelmente, envelhecerá uns 20 anos. Ficou embasbacado, absurdamente impressionado! Como isto era possível? Perguntava-se, com as mãos trêmulas e o olhar perdido.
O fato era tinha o dobro da sua real idade. Lavou o rosto novamente, pensando que estava enganado, e rindo, disse consigo: - Pode ser uma alucinação! Besteira eu devo estar trabalhando de mais. Fechou os olhos, e estapeou-se. Mas não acreditava no que via! As rugas no teu rosto eram visíveis e palpáveis.
Apesar de ter envelhecido décadas em um piscar de olhos, tinha ainda com vigor e o porte físico de vinte anos e, no entanto resolveu sair, com a barba embranquecida e de pijama de bolinhas azuis e rosas e com um horrível sapatinho de coelhinho, ganhou a rua, sem se importar com o que os outros iriam falar. João era além de um jovem velho, era ousado, um verdadeiro comediante.
Na esquina, o Manoel da padaria o cumprimentou naturalmente, o que o deixou mais pasmo.
Havia a esperança de tudo aquilo ser um delírio, estava trabalhando demais, o seu casamento teve uma ruptura inesperada, estava calvo, e o pior era rejeitado por quase todos. Contudo era um profissional exemplar, havia alcançado uma posição de respeito e admiração por seus colegas.
Embora muitas vezes levasse trabalho para casa, como muitos, com profundo medo de ser substituído, pelo simples fato de não mostrar resultados, o seu chefe o ordenou imperativamente:
-Vá para casa, homem! Ou eu o demito, porque você esta a ponto de enlouquecer, esta levando trabalho a sério por demais, e há dois anos recusou a tirar férias, agora você vai embora ou eu o demito. João estranhou tudo aquilo, mas não iria brigar com o seu chefe, foi para casa com a sensação estranha de que todos estavam contra ele. Agora ele estava ali, sem saber se estava delirando ou não.
Na verdade assistira recentemente a um filme, um dia desses raros de folga, sobre um homem que envelhecerá surpreendentemente rápido devido a uma picada de inseto. Mas isto era pura ficção, ele era real. E era tão racional que media os passos quando se levantava até o anoitecer, era meticuloso, passava manteiga no pão de forma coordenada e simétrica.
Em casa experimentou olhar novamente no espelho, da sala, agora estava mais racional, mais calmo. E de repente ouve o despertador desesperado e dorme.
Passado uma eternidade, o relógio toca e não o perturba, o sono dura mais que um dia todo. Após trinta e seis horas de sono, acorda de súbito, lava o rosto e se vê mais velho ainda, parecia estar com oitenta anos, pisca se vê com cem anos, boceja mais vinte anos e agora cento e trinta anos, minha nossa! Grita ele. Estou louco! E desmaia e reascende com os olhos vermelhos, vá à rua e conversa com o padeiro e açougueiro.
A alucinação evaporou - se. Vai para casa e dorme, acorda sobressalto após o relógio berrar-nos teus ouvidos, fazendo o dar um pulo, reage agressivamente, jogando-o pela janela, e continua a dormir.
De repente o telefone toca e o acorda, como um grito de socorro inconsciente, ele dá um pulo e vai para ao espelho mais próximo e se vê completamente centenário. Apavora-se, lágrimas de raiva misturadas com incompreensão parece dar um soco na sua boca. Ele vai até o último andar, o décimo terceiro andar, decidido a resolver o seu dilema, fica lá em cima refletindo, não há espectadores lá me baixo e tampouco no prédio, repensa e corajosamente pula. Os treze andares, às uma hora e treze minutos, uma multidão do nada se aglomera em torno do suicida. Inclusive o Manoel da padaria e Carlos, o açougueiro. Seu chefe e seus colegas chegaram assim que foram avisados. Todos estavam perplexos, sem entender por que de tal ato. João havia sido promovido e estava ganhando bem, entretanto há coisas inexplicáveis, a multidão unânime, em voz pastosa e de pura incompreensão, deixaram a frase: - Que pena que suicidou, era tão jovem, acabará se promovido e só tinha vinte anos. E ambulância dispersou - os, fazendo muito barulho, pára e recolhem às pressas o jovem cadáver.
Foi lavar o rosto, a água fria, banhou-o de realidade.
De repente, olhou-se no espelho, e incrivelmente, envelhecerá uns 20 anos. Ficou embasbacado, absurdamente impressionado! Como isto era possível? Perguntava-se, com as mãos trêmulas e o olhar perdido.
O fato era tinha o dobro da sua real idade. Lavou o rosto novamente, pensando que estava enganado, e rindo, disse consigo: - Pode ser uma alucinação! Besteira eu devo estar trabalhando de mais. Fechou os olhos, e estapeou-se. Mas não acreditava no que via! As rugas no teu rosto eram visíveis e palpáveis.
Apesar de ter envelhecido décadas em um piscar de olhos, tinha ainda com vigor e o porte físico de vinte anos e, no entanto resolveu sair, com a barba embranquecida e de pijama de bolinhas azuis e rosas e com um horrível sapatinho de coelhinho, ganhou a rua, sem se importar com o que os outros iriam falar. João era além de um jovem velho, era ousado, um verdadeiro comediante.
Na esquina, o Manoel da padaria o cumprimentou naturalmente, o que o deixou mais pasmo.
Havia a esperança de tudo aquilo ser um delírio, estava trabalhando demais, o seu casamento teve uma ruptura inesperada, estava calvo, e o pior era rejeitado por quase todos. Contudo era um profissional exemplar, havia alcançado uma posição de respeito e admiração por seus colegas.
Embora muitas vezes levasse trabalho para casa, como muitos, com profundo medo de ser substituído, pelo simples fato de não mostrar resultados, o seu chefe o ordenou imperativamente:
-Vá para casa, homem! Ou eu o demito, porque você esta a ponto de enlouquecer, esta levando trabalho a sério por demais, e há dois anos recusou a tirar férias, agora você vai embora ou eu o demito. João estranhou tudo aquilo, mas não iria brigar com o seu chefe, foi para casa com a sensação estranha de que todos estavam contra ele. Agora ele estava ali, sem saber se estava delirando ou não.
Na verdade assistira recentemente a um filme, um dia desses raros de folga, sobre um homem que envelhecerá surpreendentemente rápido devido a uma picada de inseto. Mas isto era pura ficção, ele era real. E era tão racional que media os passos quando se levantava até o anoitecer, era meticuloso, passava manteiga no pão de forma coordenada e simétrica.
Em casa experimentou olhar novamente no espelho, da sala, agora estava mais racional, mais calmo. E de repente ouve o despertador desesperado e dorme.
Passado uma eternidade, o relógio toca e não o perturba, o sono dura mais que um dia todo. Após trinta e seis horas de sono, acorda de súbito, lava o rosto e se vê mais velho ainda, parecia estar com oitenta anos, pisca se vê com cem anos, boceja mais vinte anos e agora cento e trinta anos, minha nossa! Grita ele. Estou louco! E desmaia e reascende com os olhos vermelhos, vá à rua e conversa com o padeiro e açougueiro.
A alucinação evaporou - se. Vai para casa e dorme, acorda sobressalto após o relógio berrar-nos teus ouvidos, fazendo o dar um pulo, reage agressivamente, jogando-o pela janela, e continua a dormir.
De repente o telefone toca e o acorda, como um grito de socorro inconsciente, ele dá um pulo e vai para ao espelho mais próximo e se vê completamente centenário. Apavora-se, lágrimas de raiva misturadas com incompreensão parece dar um soco na sua boca. Ele vai até o último andar, o décimo terceiro andar, decidido a resolver o seu dilema, fica lá em cima refletindo, não há espectadores lá me baixo e tampouco no prédio, repensa e corajosamente pula. Os treze andares, às uma hora e treze minutos, uma multidão do nada se aglomera em torno do suicida. Inclusive o Manoel da padaria e Carlos, o açougueiro. Seu chefe e seus colegas chegaram assim que foram avisados. Todos estavam perplexos, sem entender por que de tal ato. João havia sido promovido e estava ganhando bem, entretanto há coisas inexplicáveis, a multidão unânime, em voz pastosa e de pura incompreensão, deixaram a frase: - Que pena que suicidou, era tão jovem, acabará se promovido e só tinha vinte anos. E ambulância dispersou - os, fazendo muito barulho, pára e recolhem às pressas o jovem cadáver.