Aquele cão era eu!

Trêmulo de raiva! Babando mais que cão louco!

Falando em cão, em minha caminhada diária, que é como uma oração, vi um cão abandonado na estrada... Estava morrendo no acostamento, onde crescem uns capins peniquentos, ele era vira lata, branco e preto... bem magro, pequeno, inocente e indefeso... agonizava... Por alguns instantes a olhar, parei a caminhada, quase a desanimar de tudo e ir lá me deitar ao seu lado..., a aconchegá-lo em seus últimos instantes vitais... Mas de nada adiantaria... Chorei um pouco e continuei a correr...

Cristiano Covas
Enviado por Cristiano Covas em 22/12/2014
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