Feliz dia/ ano novo!

Bom, em janeiro, fevereiro e março eu ainda estava dormindo. Para mim, o ano só começou em abril, quando a primavera veio, sem vergonha alguma, bater à minha porta. O mau humor do inverno ainda me rodeava, mas eu sabia que aquele dia/ ano seria maravilhoso e que isso só dependeria de mim. Então, em maio eu saí para trabalhar e me diverti muitíssimo. É bom fazer o que gostamos; isso torna tudo mais agradável. E de maio a julho, eu provei das melhores comidas do velho restaurante onde eu sempre almoçava acompanhado de amigos leais. No final de julho eu percebi que o sol ainda estava forte e aquilo me fortalecia também. E assim, sorrisos de verão apareciam de todo lugar. Os dias e as horas eram mais felizes, assim como as pessoas. Logo chegou o outono e derrubou as folhas das árvores plantadas no início da primavera. E, enquanto isso acontecia lá fora, alguns se preparavam para sair do trabalho direto para um happy hour; outros iam para academia e outros para casa. Até que um dos meus amigos sentiu um vento frio; o que indicava que o inverno estava chegando. Antes disso, como na época de Ação de Graças, continuamos ali juntos. E resolvemos pedir mais uma porção de batatas fritas e mais alguns chopps. E demos graças a Deus pela boa comida e pela oportunidade de estarmos juntos e felizes, compartilhando as nossas experiências. E, quando fomos embora, já era época do solstício de inverno. E mesmo em casa, mantivemos contato uns com os outros, fosse por telefone ou pela internet. E nem o frio de dezembro conseguiu nos afastar; pelo contrário. Eram as últimas horas daquele dia/ ano. O melhor de tudo era saber da ciclicidade de tudo aquilo. Tínhamos noção de que nada é para sempre, mas que a cada dia/ ano, estaríamos juntos e daríamos o melhor de nós mesmos em tudo que fizéssemos. E assim, ouvindo os fogos lá fora, minha família e eu nos ajoelhamos e pedimos a Deus que o próximo dia/ ano fosse ainda melhor, sem deixar de agradecer a Ele por todas as bênçãos que nos foram dadas no dia/ ano anterior.