O segredo e sem nome...

_Que lugar estranho!

Ele não compreendia achava que tinham esquecido dele...será que iria acordar!Sim só podia ser um pesadelo.

Andava de um lado a outro e não saia em lugar algum,parecia que a hora não passava estava imaginando só poderia ser isso voltado em seus pensamentos agora em uma realidade que não condizia com ele.

Encontrava-se em um lugar escuro,ar rarefeito não sabia se era dia ou noite,não via luz muito menos as estrelas,pensava... que lugar sem janelas,apenas porta que ficava sempre fechada,de seu lado uma cama de cimento gelada tiraram seus cadarços ele não entendia por quê!

Tentando de toda forma desviar seus pensamentos acreditava em seus ideais, agora já não sabia se estava certo ou errado para ele não tinha mais importância.

Três dias se passaram ele achava que era uma eternidade.

Agora ele fica atento vê que a porta está se abrindo,aquela claridade ardem seus olhos e ficam fusco sentia ar puro,seu coração ficou mais acelerado será que descobriram a verdade!

Perguntaram para ele se iria confessar,ele responde que não pois era inocente!

Aquele homem usando uma roupa que diferenciava entre as outras pessoas de sua profissão,e que até alguns dias antes ele também usava,agora encontrava-se do outro lado que ironia.

Estava com a consciência limpa,mas encontrava-se abatido não tinha mais fome perdeu até a vontade de viver,levaram a outro lugar era diferente agora tinha uma pequena janela que entrava a luz do dia,conseguia ver as estrelas,mas sua liberdade ainda estava sendo barrada.

A sua frente um espaço maior eram 3 metros de comprimento por 2 de largura,tinha um portão que ia de uma parede a outra do teto ao chão,uma pequena pia e uma privada.

Os dias foram passando e não perguntaram se ele queria usar o telefone,se perguntassem para quem iria ligar não tinha ninguém estava sozinho.

Seus pensamentos começaram a viajar por muitos lugares o qual ficou a pensar...

Lembranças de campos de Jordão um dos lugares mais bonitos que podia imaginar.

Andando a cavalo em pequenos galopes ajeitando a cela diferente da outra cela em que se encontrava,mas não podia deixar de andar na cadeira teleférica lá de cima via tudo que estava a sua volta como era lindo...

A natureza,os pássaros,os animais,as pessoas e até mesmo os peixinhos naquele lago que sua visão não podia alcançar, mudando sua forma de pensar.

Talvez a crença e a vontade de viver ou simplesmente acreditar em seus ideais de honra não valeram para a contemplação de seu espírito.

Será que teria passado por aquilo se tivesse falado!

Será!Que poderia ter quebrado um juramento feito a um amigo.

Estava em um barco no meio de um tempestade sem saber nadar era assim que se sentia, imaginando o quê iria fazer... saudades de sua casa e sua família.

Ele não poderia dizer para família onde estava tinha vergonha, falou que iria vencer sozinho não precisava de ajuda,mas agora já não tinha tais pensamentos...

Encostado na parede naquele lugar apertado e todo fechado de cor azul de joelhos debruçados sobre a privada começou chorar... ninguém ouvia sua agonia de um coração apertado e envergonhado pela derrota da vida.

Na sua casa não era muito diferente, seu pai tinha partido a uma longa jornada ao qual nunca mais haveria de retornar.

Um lugar que todos temem por não conhecer, onde para alguns é o fim de tudo e para outros é o início.

Seu irmão mais velho sentia-se o chefão, sua mãe não se encontrava em casa pois tinha que trabalhar.

O prazer de seu irmão era dar pequenos choques,falava que estava ensinando como poderia ser a vida sem desafios.

Qual era seu nome? Já não sabia, muito menos sua idade registrado fora de época com idade diferente do registro de nascimento,sua raiva era tanta que entrou para uma academia de boxe,mas não era o que realmente desejava, então começou juntamente com seu irmão mais novo treinamento da arte milenar o Kung- Fu estilo tigre.

Seus desejos mais íntimos era poder bater de frente com seu irmão mais velho,mas ao conhecer a filosofia da arte milenar mudou de idéia.

Nunca tinha pensado pelo lado positivo que havia passado, agora naquele lugar ele conseguiu suportar os choques de sua vida que eram poucos e iria vencê-los sozinho sem ajuda de ninguém...

Com o tempo aprendeu a pintar retratava sua vida e seus desejos de liberdade,sua pintura era quase sempre uma natureza não vista com detalhes,sem perfeições,mas com estilo próprio às pinturas eram apenas lembranças de Campos do Jordão.

Novamente retorna para sua realidade, abrem aquele portão e passam em sua mão um bracelete restringindo os movimentos de seu braço.

Dois amigos o acompanham, um do lado direito e outro do lado esquerdo,dizem que são obrigados e se pudessem desejariam vê-lo solto não preso em uma gaiola.

No meio do caminho lá estava aquele que seu amigo dizia.

Falando que deveria agüentar e que o ajudaria.

Nada foi dito, pois sua voz não saia.

De repente um barulho, parecia fogos de artifício correram ao encontro qual não foi a surpresa.

Não ! Não pode ser...

No chão encontrava-se deitado àquele que um dia foi seu amigo, envolta dele uma grande mancha vermelha em suas mãos estava uma carta, daquele segredo que daria sua liberdade confessando sua culpa e arrependimento.

Vinte anos havia se passado ele ainda lembrava um segredo não revelado,que uma vida custou se ele tivesse contado...

Lembrava de seu amigo,lembrava que foi preso espancado tudo por um segredo não revelado...

Benjamimm
Enviado por Benjamimm em 06/06/2007
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