Ana estava caminhando numa das ruas da cidade luz durante uma manhã de brisa suave. Com calma observava as praças, as lojas, o Rio Sena e a torre Eiffel. A beleza da torre a fez correr pra lá. Daí ela resolveu tirar uma selfie. Ali havia muitas pessoas tirando fotos, passeando, fazendo apresentações artísticas, vendendo deliciosas comidas. Mas de repente Ana viu uma barraquinha em que vendiam colares. Com muita alegria foi até lá e viu um colar muito parecido com o que ganhara de seu pai. Na verdade foi um presente dado a ela por sua mãe já que seu pai sumira quando ela ainda era pequena.
Seu colar e o da barraquinho formavam, juntos, um sol, o que era estranho já que seu colar um dia caíra e havia quebrado exatamente na metade. Ana, curiosa, foi ver o colar mais de perto. Este tinha a metade de uma frase, com alguma coisa escrita em francês, algo parecido com a metade de uma frase com sol. Já o seu dizia "rouge", vermelho em francês.
Com muita calma Ana pegou o seu colar e juntou ao da barraquinha e percebeu que os dois se atraíam como imã e, quanto mais perto chegavam mais pareciam brilhar. Um brilho diferente estava formado, algo diferente estava formado.
- Ana, acorde! Vai se atrasar para ir ao Colégio. 
- Já vou mãe!
Era sempre assim. Um sonho com seu colar. mas desta vez estavam quase se juntando. Novamente ela levou a mão ao colar e viu que tinha o mesmo brilho. 
Não deve ser a luz do dia, pensou Ana enquanto se arrumava.
Mal sabia que seu sonho estava querendo lhe avisar de algo que ela não percebera. Talvez esse contato e esse brilho estivesse querendo avisar de algo que ela não percebera. Na verdade, esse colar dizia algo sobre o porquê de seu pai ter abandonado sua mãe e ela.

Créditos: Texto escrito por Suzana Fernandes (12 anos, 9º ano do E.F.).

 
Rubens Martins
Enviado por Rubens Martins em 16/07/2015
Reeditado em 22/07/2016
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