A 'coordenadora'

Shitlyana estava como 'coordenadora' dos cursos de Administração, mas somente ela e sua cúmplice, a famosa Lady Scheiss, sabiam disso.

Para os professores, a moça interina no cargo tratava-se de um tremendo absurdo: a criatura era uma cocô girl metida a patricinha de nada, possuidora de quase nenhuma experiência no magistério. Havia apenas lecionado em poucas turmas instituição, onde tão-somente lera ou escrevera pobres anotações sobre pontos do programa da disciplina no quadro. Normal fora somente a péssima avaliação que o alunado procedera daquela inexperiente e incompetente moçoila. Comenta-se, ainda, que sua experiência laboral adveio unicamente de um estágio em venda de confecções numa loja em um dos shoppings da cidade.

O resultado ridículo antes focado fora explicado pelo pleno desconhecimento de disciplinas fundamentais pertinentes a cursos de licenciatura, dos quais jamais cursara algum. Sim, houvera enorme tolerância para mantê-la como 'professora' pelo alunado mais interessado em aprender e apreender novos conhecimentos, uma vez que a mulherzinha abusara de demonstrar incapacidade para a ministração de aulas: fora realmente uma desqualificada em sala de aula e ainda o é, decerto.

Tolerância na absorção de críticas do alunado demonstrara a 'coordenadora'-madrinha, a qual a admitira para ser 'professora'. Paralelamente, na boca miúda, correra a informação que houvera a recompensa de agrados antes recebidos do pai daquela jovem de parco saber acadêmico. O genitor destacara-se por ser sabidamente corrupto e possuidor de caráter elástico. Agora era falado ser o pai daquela moça medíocre, pois que ele ocupara cargo elevado em universidade pública, mas fora estrepitosamente indesejado pelos universitários e pelos professores e funcionários. Sim, o homem caíra no cargo de paraquedas!

Na opinião acadêmica, pôr-se no tecido do professorado superior e não apresentar produção científica comprobatória da proficiência nas disciplina que enquanto professor ministra, significa admitir e assinar a própria incompetência. Ainda, sabe-se hoje da existência dos ilegais 'escritórios de monografias e teses', onde incompetentes e até beócios pagam pela elaboração de monografias e teses e são 'adestrados' para defenderem tais trabalhos e, dessa maneira, acabam por conseguirem títulos de especialista, mestre e doutor em várias universidades do mundo! Certamente, tendo aquela pessoa poder aquisitivo como o têm aqueles com títulos de capô, titulação alguma nunca poderia ter sido dificultada. O saber, contudo, exige uma outra senda: a do estudo, da atividade laboral e da prática do magistério – após a licenciatura cumprida!

Ninguém sabia da promoção de Shitlyana e a dita nunca deveria ser informada ao professorado (traído!) de supetão, afinal era sabido por todos da existência de notórios e competentes e habilidosos professores com suficiente capacitação para aquele cargo, com décadas de sala de aula nos cursos e muitos deles possuindo capacitação laboral na seara das cadeiras em que têm demonstrado proficiência!

A mulherzinha, acanhada e sem expressão alguma para ser reconhecida na classe do professorado, ridicularizada pelo alunado interessado em aprender com aulas de proficientes mestres, estava mancomunada com a coordenação oficial, que, por sua vez, já havia dobrado a diretoria vendendo aquele 'peixe podre'!

A própria Lady Scheiss, possuidora de formação superior longe da graduação em que se inserira como 'coordenadora', já havia dobrado à direção da escola e lá estava, metida e a cobrar que os professores tivessem também a mesma formação dos alunos que estariam formando. Com tamanha mentira e tantas vistas grossas assim conformaram a ausência de direção e a incompetência da escola sobre isso. Sabia-se, entanto, que Lady Scheiss já havia vendido aquela falsa imagem da nova 'coordenadora' – mas não se sabe o que de fato vendera de bom! – e, nessa forma imoral, passara a perna em outros muito mais capacitados para a função de coordenação em jogo.

Sabia-se, desde o alunado até o professorado, que a 'coordenadora' que estava a passar o cargo era conhecida pelos traços que apresentava de um ser picareta e disso todos já haviam entendido muito bem! Desgostavam dela por isso. Ela ainda trabalhava poucas horas por dia e ganhava muito, muito mais que os professores mais bem remunerados da escola. Falava-se ter sido vista tantas vezes a assistir novelas da Globo no horário de atendimento aos alunos. Sim, pois enganava sistematicamente à faculdade com sua lábia e sua falsa demonstração de que fazia alguma coisa a favor daquele curso que coordenava. Abocanhava irresponsavelmente – e todos bem sabiam! - a função de professora decente sem ser honesta, sem de fato ensinar ou dar aulas ou mesmo coordenar alguma coisa, pois havia nomeado um ajudante para tal – um professor competente e sério e pontual, coisa que ela jamais fora!

O corpo de professores capazes, destacados pelo saber e pela inteligência, competentemente preparadas para o magistério, muitas com excelente vivência laboral sobre as técnicas ensinadas nas disciplinas, dentre tantas outras qualidades verificadas no team deveras louvável, ficava a chupar o dedo enquanto a 'coordenadora' curtia o privilégio do cargo, sem competência, sem habilidade bastante, não trabalhando e só ludibriando a todos o mais que podia. Uma tristeza!

De tão satisfeita que ficara a 'coordenadora' Lady Scheiss, ela deixara de ensinar para ser apenas 'coordenadora', com alto salário relativamente ao de um simples professor. Assim, na sua prática fraca à frente da coordenação nunca planejara corretamente o semestre letivo: muitas vezes as horas de aulas das disciplinas não couberam no semestre, necessitando-se da realização de aulas extras; por vezes, punindo ou demitindo os críticos de suas aberrações cometidas enquanto 'coordenadora'; às vezes, a dita admitira puxa-sacos vindo de outros cantos – não lhe interessando a qualificação e a experiência apresentadas pelos apadrinhados e escolhidos. Queria então e ainda procura manter unicamente o status quo e desfrutar a mordomia decorrente da forma imoral que emprega para si e contra o próximo: trabalhar nunca fora a intenção daquela pessoa!

Lady Scheiss continuava com a enganação a ser praticada contra a faculdade (um dia entendida pelos heroicos fundadores ainda presentes nela, que estão ali desde a criação, esta encarada por todos como séria) a ser puxada para baixo, a ser transformada apenas numa caixa registradora de mensalidades, vendendo para os alunos persuadidos a magnífica infraestrutura e a boa fama conseguida quando tivera de fato uma diretoria acadêmica reta e atuante, que escolhia professores bons e competentes, sem puxa-saquismo algum, que se dedicava a empreender esforços para defender àquela escola, cujo diretor estava presente todos os dias naquele ambiente o dia todo, inclusive aos sábados! Mas o tempo passou e hoje a diretoria quase não pode ser encontrada ou vista no interior da escola no dia-a-dia de seu funcionamento. Aos sábados, coordenador algum aparece para ver se tudo está em perfeita normalidade, bem pior é ainda quanto à presença da diretoria!...

Comprovado está que o negócio particular do ensino superior sobrevive graças ao abandono dos governos estaduais e federais com relação às universidades públicas do Brasil. Faltam, dessa forma, cursos para atender à demanda sempre crescente do alunado egresso do segundo grau. Para facilitar, o 'glorioso' governo federal está dando bolsa-escola para alunos que atendam determinadas exigências e, assim, possam pagar por cursos em faculdades em instituições privadas superiores de ensino, ao invés de ampliar a rede pública de ensino superior, que é gratuita, que se encontra dilapidada, carcomida, destruída... Deixou, pois, o ensino superior gratuito ao Deus dará e o setor privado do ensino superior faz a riquíssima festa às expensas da degradação da mão de obra superior que não tem mostrado formar com competência. O ensino privado superior forma quem quiser ser formado... desde que possa pagar pelo curso ou que receba a bolsa-escola e só!

Para conformar o caos, vejam-se as estatística sobre a pesquisa científica básica nas escolas particulares, estas ricas, frente as sabidamente degradadas instituições federais: de modo relevante, só acontece nas escolas públicas, o que demonstra não existir compromisso das privadas com a nação! Triste, não?

Os proprietários, através de indicadores técnicos definidos para o negócio que empreendem, perceberam que a lucratividade da faculdade não estava mais acompanhando o crescimento implementado com o advento de novos cursos e resolveram investigar as causas dessa anomalia à luz mais que capitalista – óbvio! – e descobriram que aquela pouco ou nada técnica coordenação, como também outras coordenações nos demais cursos da instituição, de forma muito primária, mantinham amigos apadrinhados como professores e que muitos estavam percebendo remuneração pela ministração de 40 horas de aulas por semana. Deles, alguns sequer davam aulas e apenas integravam o corpo docente, sem atividade, mas recendo frequentemente a hora mais cara paga pela instituição e nada produzindo para valer aquele estupendo salário. Negavam a administração que criara aquela faculdade, tão bem implantada de forma correta e com dignidade. Roubavam a instituição, daí algumas poucas demissões para demonstrar que havia moral na coisa privada... Literalmente, uma privada!

Detectada a formação dos primeiros escândalos, que os proprietários da faculdade descoordenada fora capaz de coibir. Escândalo, mas punição alguma lamentavelmente derivara da apuração de tamanha fraude!

Continuava a 'coordenadora' a mandar e ter o nariz acintosamente em pé! Raramente promovia reunião junto aos professores para abordar mudanças nos métodos da escola, sempre revelando muito pouca experiência sobre tal tipo de encontro e confirmando enorme falta de habilidade para coordenar. E, desse jeito, acabara por ser revelada ao professorado que aquela 'coordenação' estava ali para agradecer pelo cargo aos donos da escola e fazer qualquer coisa – desde que fosse para manter o cargo!

Não havia limite algum para os desmandos do desavergonhado ser e o professorado, sem órgão de classe para atuar nesses momentos de desmandos autoritários de chefetes de meia-tigela, ficava sempre como a que contentar-se com a fatalidade do hostil cenário...

Não dera outra!... Acabara de pintar a redução dos custos da instituição. Tivera-se o uso da reengenharia de Hammer, sabidamente ruim, falha e criminosa pelos males que trouxera a tanta gente no mundo, a ponto de Hammer ter reconhecido os próprios erros e pedido desculpas àqueles que empregaram a tal famigerada teoria em negócios, com prejuízos diversos.

Era uma teoria que já estava mesmo desacreditada e abandonada pelas empresas atuais. Todavia, daquela introdução maléfica e deletéria, fora puxado naquele ano fatídico, de imediato e tão rápido como um raio, o inconsequente downsizing, ocasião em que se dera a demissão de muitos professores sérios e competentes com pretextos ridículos, absurdos, imorais e sabidamente não éticos. Surpresa alguma até aí se dera, afinal tratava-se de gente inescrupulosa dirigindo uma coordenação ineficaz, porém perversa, entretanto definindo, concretamente, seu caráter defeituoso e nocivo ao bem-estar comum.

Shitlyana, em paralelo e maquiavelicamente calada, assumindo escondidamente de todos os professores o maldito cargo gerador de besteiras mil, passou a coordenar sem saber ao menos o que era de fato coordenar uma equipe de professores sábios e com largas e insofismáveis experiência e competência – até porque aquela pessoa, com nítido ar de mentecapta, não poderia ser classificada como vera professora na opinião do alunado que a detestava intensamente! – e sem conhecer objetivamente os professores e o curso, este último numa amplitude maior de importância para a sociedade que apostava e espera valorosos egressos ou formandos para a melhoria almejada da sociedade em torno de si, a qual haverá certamente de cobrar do alunado respostas modificadores dos males que a estão atormentando e que lamentavelmente haverão de persistir por mais tempo, haja vista a complexidade e a magnitude em que se nos descortinam hoje, pondo-se aí a inserção de metas para atender o mercado em exigências várias, das quais a novíssima mulherzinha nada sabia, nada entendia. Somente asneiras e loucuras de seu triste caráter poderia realmente ficar alheio àquele processo feito a fórceps e puxado tão-somente pela 'coordenadora' Lady Scheiss.

Tivera-se, pois, a conformação de um verdadeiro desastre para a instituição traída em seus objetivos nobres de melhoria da sociedade, internamente fazendo mostrar para todos aspectos deletérios da triste prática imoral, deplorável e horripilante de como tratar as pessoas, servindo a limitada 'professora' como se um prato cheio fosse na geração maldosa, mas procedente, de motivo realístico de chacota pelo alunado, que ainda permanece a dizer jamais ter conhecido aquela 'coordenadora'! São chocantes coisinhas de uma 'boa' faculdade particular!...

Coube à medíocre 'professora' Shitlyana, sem experiência alguma de magistério que a pudesse capacitar para o cargo de coordenadora, conduzir o processo de downsizing que a antiga 'coordenação' havia disparado quando do apogeu de tamanho absurdo e de singular insensatez administrativa; e, justo no topo da plena exacerbação relativa à falta de cultura gerencial, sendo esta segunda desqualificação decorrente de profunda falta de experiência no mundo laboral e notadamente pela diminuta, parca, rala ou nenhuma leitura sobre o vasto campo da Administração, delimitando aí um esdrúxulo paradoxo que o bom senso das pessoas equilibradas e culturalmente qualificadas não podia e nunca poderá deveras conformar-se em aceitar!

O ônus desse novo evento sobrara para a identificada 'cavalinha ou égua que vai-e-vem', no qual a coitada acreditara ou parecera ter ilusão acreditando possuir competência para realizá-lo. Do seu ato desastroso, irresponsável e totalmente desconexo da realidade em que paira e reside a seriedade, mais um novo e horroroso fracasso e, por consequência direta, a escola sofrera mais um desgraçado corte no corpo de professores!

Nessa segunda leva havia muitos professores que protestaram para o nível de comando maior da escola: para a direção geral. Fizeram a revelação da incompetência da mulherzinha interinamente no cargo de coordenadora. Mostraram e/ou demonstraram a inteligência pouca e o provável desvio de conduta daquela abominável criatura, o que se caracterizou pela forma cínica com que Shitlyana tratara vários professores.

Com clareza, os desligados perceberam que a nova 'coordenadora' ainda está a 'formar' uma auxiliar, tipo mesmo 'aspone', que se alinha perfeitamente com seu cinismo, passando a integrar a mesma sala, deixando as atividades concernentes à ministração de aulas, com quem mantém confidências 'nobres' sobre as 'atividades' que desempenha na faculdade. Igualmente, mantém como atendente uma jovem incauta, aprendiz de puxa-saco, caráter elástico, para bloquear reivindicações justas do alunado à 'coordenação', reduzindo ou eliminando direitos inerentes aos alunos, verdadeiros clientes daquela escola caríssima, de mensalidades muito altas.

Polos iguais se repelem, diz a Física. Mas naquela ambiência maquiavélica tem-se que pessoas de mesmo caráter elástico se atraem numa combinação pavorosa, fato crível e corroborado pela atendente ou secretária e pela auxiliar ou 'aspone', todas do tipo ou modelo puxa-saco a servir à 'safa', horrenda, sinistra e incompetente 'coordenadora'!

De tudo isto ficara consubstanciadamente a perda do saber frente a um possível aumento do salário dos coordenadores da escola, além do inimaginável aumento da perda no processo de aprendizagem do alunado, cujas mensalidades os tem punido ou onerado ao serem aumentadas sistematicamente. Os clientes, por sua vez, foram enganados indubitavelmente, os parceiros ou professores traídos e deverão, por certo, os mais antigos, seguramente retos, o serão no porvir inexoravelmente. Para tanto, tomem-se os amiguinhos e as amiguinhas das várias coordenações existentes ali, todos trazidos de outras escolas para formar um esquadrão de proteção daqueles entes coordenadores. Pior para a escola, sem dúvida alguma, é que novato algum precisou provar competência (da mesma forma que acontecera quando Shitlyana caíra de paraquedas naquela instituição, sem avaliação alguma de seus valores intelectuais, morais, éticos ou sobre o saber na seara da Administração!). Por consequência, tem-se e ver-se-á que o estado e o país haverão de ganhar muito mais formandos, porém no formato de imperfeito rol de gente menos capaz para o mercado de trabalho ora carente de bons profissionais; e, para a sociedade, esta carregando tantas mazelas em seu dificultoso passo, especialmente sofrida e deficiente no tocante a valores axiológicos do caráter tão sofrível neste tormentoso momento!

Sérios professores lamentam os interesses espúrios e indignos ao ser humano que uma gente não reta pratica no alicerce de qualquer nação; e, assim, continua a educação nacional a padecer!...

Escolas precisam buscar valores positivos para o necessário melhoramento da sociedade em todos os aspectos, mas em se mantendo professores e coordenadores formando bandos ou quadrilhas apenas conseguem negar, com estupidez e criminosamente, a magistral Pedagogia e marginais poderão formar contra o próprio socius em que se insere e em que os homens estão, num perigoso viés, sabidamente contrário à decente sociedade dos homens de bem!

“Os cães ladram e a caravana passa. Água de morro abaixo e fogo de morro acima”; e, Shitlyana e Lady Scheiss?... – pro inferno!

Poucos anos acontecem...

A faculdade regride após a instalação do câncer das ações levianas de 'coordenadores' desonestos e asseclas de mesma estirpe destes, terríveis destruidores da instituição de ensino. Por seu turno, os donos do negócio mudam de foco na aplicação de seus recursos e migram para novos empreendimentos, cuja atratividade financeira maior dá as cartas. Ficaram os proprietários inconformados após pífios de resultados alcançados pelo negócio antes tão promissor e agora assumindo características minguantes.

No ambiente educacional permaneciam as células com neoplasia e, dessa maneira, acabavam por catalisar a regressão e o retrocesso da empresa até o patamar da mediocridade. Com semelhante ritmo veloz acontecera a perda da preferência pelo alunado que concluía o segundo grau, cuja atenção de fazer um curso superior se dirigia então para outras escolas melhores, com real credibilidade no seio da sociedade local e no meio de tantas novas boas escolas em operação estabilizada, onde o sucesso de seus ex-alunos perfazia o cartão postal estragado a partir de Scheiss e Shitlyana na faculdade que engatara a marcha ré.

Instaurado havia um processo administrativo pelo Ministério da Educação, dele descobrindo-se que a biblioteca há anos não sofria as necessárias atualizações do acervo, que os professores e coordenadores (e dentre estes estavam também os corruptos de outrora!) já não mais viam os fundos de garantia ser depositados na CEF e que a legislação trabalhista se encontrava desrespeitada. Igualmente crítico e assustador, os ex-alunos já formados não conseguiam obter os diplomas a que faziam jus, havendo o MEC se recusado a aceitar ou a reconhecer a validade da própria escola, já com processo de fechamento em execução nos tribunais do estado e no STF, onde estava aguardado o julgamento final.

Professores valorosos haviam sido demitidos. Outros pediram o desligamento do quadro e migraram para as escolas concorrentes, com dignas e melhores propostas de trabalho. Levaram consigo, entanto, os nomes Shitlyana e Scheiss, definitivamente taxadas por todos de incompetentes e recalcadas, de inconcebíveis presenças em qualquer escola séria do mundo!

Fora definitivamente fechada a faculdade. Magnífica se houvera no passado, porém estava então transformada em mero shopping center de artigos populares, de baixa reputação.

Na cidade, falava-se da existência de produtos contrabandeados na ex-faculdade, fato que afastava compradores, pois que muitas vezes ocorria a ida da polícia para apreensão de contrabando ali.

Ouviram-se perigosos tiroteios. Os jornais locais disseram ter ocorrido entre contrabandistas e policiais, episódios estes que a mídia divulgara intensamente, fazendo com que os moradores da cidade e do bairro em que aquele comércio ficava, reduzindo a assiduidade dos compradores até deixaram de ir ali. Estava, pois, entregue às moscas e às baratas, após o abandono dos frequentadores amedrontados com os riscos que poderiam incorrer naquele prédio belo, já não muito conservado e carente de manutenção.

Talvez fosse um novo tipo de carma, mas justo com um ser inanimado? – o Espiritismo ainda vai ter que destrinchar essa coisa toda!

À lembrança vem primeiramente os alunos a abandonaram aquele lugar; e, agora, o próprio povo ou a sociedade evitava aquele lugar em plena e desastrosa e derradeira falência.

Shitlyana e Scheiss foram vistas 'trabalhando' lá...

Salvador, 29/10/2006.

Oswaldo Francisco Martins
Enviado por Oswaldo Francisco Martins em 27/02/2016
Reeditado em 07/03/2016
Código do texto: T5557496
Classificação de conteúdo: seguro