Destino... Um Dedo de Prosa!

A criança observa ao longe a velhice em que se tornou. Através do tempo. Essa criança, sou eu. A velhice, você!

Com seus medos, suas desilusões. Suas culpas escondidas, amargadas e dilaceradas pelo pilão da sua consciência.

Os filhos, as rugas, os palavrões. Tudo, exatamente tudo, está aí, dentro de você, nesta hora, lhe sugando as últimas expectativas de vida!

E agora você tenta ser vítima! Pura ignorância sua acreditarem! Pura falta de imaginação a sua não crer que eu viria até aqui cobrar-lhe satisfações!

E agora que lhe vejo assim de cabeça baixa, pergunto-lhe:

- Achou que eu, seu destino, não viria lhe chamar a uma prosa mais direta? Achou que eu ficaria para sempre atrás dos acontecidos, escondido, só observando???

HELOISA ARMANNI
Enviado por HELOISA ARMANNI em 29/05/2016
Código do texto: T5650513
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