viagem astral com os caçadores (Viagem astral N° 02)

Após o sono habitual com todos os seus tempos e descansos merecidos fui despertado dentro do meu próprio sono, um fato corriqueiro para as pessoas que projetam sua consciência fora do corpo.

Não sou esse tipo de pessoa, por muito tempo tentei provar a não existência desses fenômenos acreditando que não passava de problemas psíquicos ou mentais. No intuito de conhecer a mentira, dei de cara com uma verdade que me foi apresentada por um cicerone e guia de nome dubio, e sempre buscando encontrar o que já estava ali, acabei me tornando o objeto que buscava. Tive que fugir, mas a saudade me fez retornar e retornando fui visto por aqueles de quem fugi. Este é mais um dos contos que relatam algumas aventuras extra corpóreas. Seja bem vindo e se você leu até aqui não pare, toda noite tem um....rs!

Esse se chama os caçadores, o encontro com Izaque, o filho das sombras.

Após minha visita á Kadath relatado no conto: saudades de casa um retorno a Kadath

Acordei em uma pocilga que eles chamavam de restaurante, em algum lugar próximo do metrô Santana, provável que Izaque seja de lá.

Minha cabeça latejava e meus olhos doíam. Aos poucos o costume de estar consciente foi retornando a memória devagar.

- Acorda! Bela adormecida.

Conheço essa voz, de outro sonho, de outra visita. Percebo que minhas mãos estão atadas atrás das costas com nós que só um marinheiro saberia dar.

- Boa noite senhores, tenho certeza que pegaram a pessoa errada.

- Você é um maldito projetor, partindo daí não estamos errado em nada. “Não meta o bedelho onde não é da sua conta” não leu a cartilha antes de sair por aí projetando sua bunda na casa dos outros?

_ Thomás, não é esse seu nome?

- Olá Izaque, tudo bem? É dessa forma que trata um irmão? Amarrando, interrogando e colocando “armas” em sua cara?

- Não se faça de pobre coitado, já sei quem você é!

Quero que me diga o que está buscando em Kadath já que você nos abandonou e achou que retornar lá seria seguro? Sem prestar contas com o seu senhor.

- Você já sabe quem eu sou Izaque, então me desamarre, me trate com respeito que me é devido pelos anos de trabalho dedicados a vocês todos.

Meus olhos estavam ardendo, minha fúria por diversas coisas que aconteceram e que não pude intervir estava agindo, meu ódio estava quase me cegando.

- Desamarrem ele!

O chefe dos três caçadores relutou, bastou esse segundo para que eu me soltasse e segurasse sua garganta em minhas mãos.

- Não mande um cagão fazer as coisas de um homem.

Não podia ter feito isso! Vão saber quem eu sou e me caçar, mas já perdi a razão e minha espada já degolou o corpo do que estava próximo. Merda de guerra que comecei por um maldito amor que se suicidou e perdeu-se. Algumas explicações chatas para que você entenda e não desista da leitura.

Para se projetar você precisa de veículos que são criados mentalmente, como corpos especiais para determinados mundos. Quando matamos, matamos esse veículo e não cortamos o cordão que liga a alma ao corpo, pois assim a pessoa morreria no físico. Pronto, explicação dada.

Matei os três caçadores e ficamos eu e Izaque nos olhando ambos com espadas em punho.

- É você mesmo, Lord Kronos Bikoirn, mensageiro e aluno de V.M.V ?

Todo o meu ódio e a minha fúria estavam ali. O ar pesado, denso com todo meu corpo tremendo, não quero mais falar, o assassino assume daqui, até mais.

- Por favor, abaixe a espada Kronos.

Perdão da palavra no meio de um conto, É foda dever favores.

- Não sou mais noturno, não me projeto mais, tenho pessoas que não podem ser vistas comigo e que eu as amo.

- Mas você está com sua espada, aí brilhando.

Me dei conta da porcaria que tinha feito, invoquei a kundaline ( energia primal ) e materializei a espada pelo ódio.

- Isso tudo foi uma provocação não é Izaque? Vitra te enviou atrás de mim. O que mais ele sabe?

- Ela é sua, pegue-a, tome-a de uma vez.

- Não é ela! Não deu tempo do retorno. Não me faça lembrar

Continua.....

kronos
Enviado por kronos em 28/12/2016
Reeditado em 05/01/2018
Código do texto: T5865774
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