Bangalô

Feixes de madeiras descascando ao redor do bangalô...

Circundam todo o terreno mata fechada...

Muito verde e folhas caídas no chão um tapete marrom claro...

Perfumam todos os ares deste lugar...

Uma vidraça pequena e uma porta de jacarandá...

Um odor suave de madeira nova e talhada por muitas mãos...

Vários desenhos quadriláteros e círculos imagens e perfeitos entalhos...

Abrindo a porta com apenas um olhar e um sorriso diário...

A lareira acesa...

E nunca se apaga...

Incenso de eucalipto e hortelã suave envolvidos com a claridade cinza avermelhada.

Vários quadros pendurados em fotos agradáveis de tudo o que se vive...

E espaços aguardando novas aquisições...

Todos os presentes...

Todos passados...

Tudo agora.

A fogueira ameaça a apagar assim coloco mais tristezas para queimar...

E o incenso da esperança perfuma todo o lugar...

Olhando para fora do bangalô a noite sobe e a claridade desce para debaixo da porta até sumir como uma gota de água secando...

Nas prateleiras de cristais os chás de sentimentos que acalmam as emoções,

E são adoçadas com a inocência em seu bule que aquece a alegria liquida de lágrimas que faz a ebulição em suaves fumaças e outro perfume do discernimento acalme...

E volte a dormir a reflexão em leito coberto de paz e o amor permaneça.

CARLLUS ARCHELLAUS
Enviado por CARLLUS ARCHELLAUS em 19/02/2018
Código do texto: T6258231
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