Universo Azul e seus Prismas

O café e seu cheiro marrom envolvia a manhã escura ainda e seu banho fervia exalando a alma da água que desaparecia no ar...

A luz iluminava o pensamento e uma parte que o sol por sua vez vai iluminar a porta meio aberta...

Enquanto o pensamento passeia no quintal meio escuro e lentamente claro incandescente, perfumes misturados de todas as manhãs...

E o sono partiu sem dizer para onde...

Destilando o sabor e seu aroma do café que pertence na envergadura do tempo em que a luz escorrega lentamente pela janela numa onda de claridade, fez renascer toda cor do dia, da madeira e do piso que com o próprio tempo conta os minutos e horas que a claridade passa o dia e seu mostrador natural...

E com os pés descalços no índigo mar azul dos pensamentos caminha a fascinante alma ao infinito em seu brilho cristalino...

Tirando as estrelinhas de seus lugares e embaralhando todo infinito azul com seu sorriso brilhante...

E com o tear de sua vida inteira tece com fios da via láctea um cordão prateado entrelaçado, e esconde em sua essência joia sua consciência... Tal Universo interior rasgado e machucado em retalhos procura a melhor costura, o melhor ponto para se bordar...E assim alinhava suas emoções em cores azuis e rosas que com o intenso sentimento e aquecido amor solidifica numa fusão de temperatura humana em uma Pérola de prismas azuis e rosas uma cor escarlate num elevado Universo índigo azul...e cada continha desta evolução gotinhas de água nas atmosferas de planetas visíveis a luz estelar...

Suave noite e seus mares índigos...

E voa entre tempos que ainda só existem no calor de sua existência rosa pérola...

E são futuros e eras que o amor semeou durante as noites inspiradas na poesia azul...

Num deserto em que o céu é límpido sua areia magica contrasta com a imaginação do poema vento com suas mãos e redemoinhos mudam os grãos de areia numa enorme onda e dunas da essência estelar cobrem pesadelos com sonhos e seus campos de virgens paisagens, areias produtivas de frenéticas danças e polens amarelinhas bailarinas...

Quanta vida neste canto do infinito despertar do índigo pensamento humano e amigo.

E nesta manhã que o dia se fez lembrança de uma continha de noite brilhante nestes olhos.

CARLLUS ARCHELLAUS
Enviado por CARLLUS ARCHELLAUS em 20/02/2018
Reeditado em 16/03/2018
Código do texto: T6259275
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.