De sol a sol

De sol a sol carpir quatro quartos de chão

De terra dura numa empreitada lá para aquelas;

bandas no fim da estrada, onde se ver a encruzilhada

Ao chegar o meio dia, sentava debaixo do pé do Jatobá

Para esperar o meu amor, no seu braços trazia consigo

Um bornal com um prato de comida,no vidro pimenta malagueta para a comida ganhar mais sabor

O meu benzinho era morena da pele queimada que me encantava com sua cantiga e o seu canto bonito,cantigas de amor

Depois de comer a bóia ela deitava em meus braços

E tirávamos um cochilo de vez enquando nos se beijava

Porque nós se amava e sonhavamos ter nossa casinha

No pé da serra, ter bastante filhos para alegrar

A nossa vida do nosso sertão

Hilton Rubens
Enviado por Hilton Rubens em 25/04/2018
Reeditado em 25/04/2018
Código do texto: T6318917
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.