A melhor das obras

Um dia certo artista decidiu que faria sua

obra prima. Bem assim, do nada. Sentou-se

em seu banco de fronte à mais perfeita tela e

começou a criar.

Após um tempo percebeu que sua tela não era

assim tão perfeita, era demasiado pequena, tinha algumas imperfeições que de primeiro não vira. Essa era a sua melhor mas de certo não era digna de sua mais sublime criação. O que deveria ser feito então?

Certamente deveria ser ousado, pois desejava que sua arte perdurasse por séculos e séculos. Ansiava ser lembrado, que parte de seu coração e alma estivesse nela.

Pois bem, pintaria no ar livre. Já no local escolhido pôs-se a pintar, deu à pintura traços característicos seus, todo o seu amor estava nela e naquele momento tinha algo para chamar de seu, algo que amaria para todo o sempre.

Pintou por horas a fio, até os dedos ficarem calejados, porém não desistiu. Não poderia parar porque caso fizesse temia perder a inspiração, então continuou, apesar do cansaço, a usar as mais magníficas cores.

Depois do que para ele pareceu uma eternidade finalmente terminou e permitiu-se descansar. Antes, porém, precisava admirar sua obra: as cores combinaram perfeitamente, a harmonia era única, era possível ver sua paixão transbordando pelos cantos da obra. Viu ele que tudo era bom e se alegrou.

Ele estava pintando a vida e ele era a vida.

Daniele C S Santos
Enviado por Daniele C S Santos em 07/05/2018
Reeditado em 07/05/2018
Código do texto: T6329782
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