FRANQUIA SENTIMENTAL OU MARIDO DE ALUGUEL?



Minha mulher me perguntou o que é "franquia" (se comercial, farta de saber...) e o ingênuo aqui iniciou a aula, em troca de um pudim de gemas no 15 de outubro.

Em expressão popular, uma espécie de filial, a matriz comandando tudo. Pesquisar antes de aceitar a 'sociedade' - prática e a funcionalidade da empresa-mãe.

"E não tem empresa-pai?"

De imediato, não desconfiei.

Consultar um advogado (EU mesmo de gravata vermelha!) para as diversas cláusulas específicas do contrato... Não pode haver segredos. Segredinhos de atividades, negócio, rótulos, publicidade... enfim, todas as informações. (EU ri.) Esclarecer tudo, tudinho. Até a temperatura certa do forno para o famoso pudim medieval, dos conventos, e a receita de tipos diferentes de carne misturadas a vinho tinto... /Gostosura! Dou nota... onze!/ (ELA riu.)

Perguntei se ELA seria a franqueada ou abriria mão de emprestar a famosa caixa de papelão (receitas, ensinamentos úteis...) que nos trouxera ao casarmos.

"Tudo muito às claras? Só loura?! E se ela for morena? Estou pensando em franqueá-lo para trabalhos domésticos e ganhar um dinheirinho com isso. O primeiro marido franqueado no mundo. Só não cederei um detalhe MUITO (quase gritou!) importante..." (Esticou o dedo - simbolicamente, minha cueca secando no varal... "Adivinhou o proibido?"

F u g i.

F I M


 
Rubemar Alves
Enviado por Rubemar Alves em 14/10/2018
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