HISTORIADOR: "Mundo pequeno..."

Minha AMIGA carioca geminiana é louca-criativa.

Está fazendo uma pesquisa social bastante minuciosa e séria, deturpado chat de religiões (muita mentira e imoralidade!), assumindo personagens eroticamente 'pesados' - "Só se escreve sob a experiência de estar "dentro" do clima", é o que ELA diz e assim procede.

Daí, que passava muito de meia-noite, quando surgiu no bate-papo o nick HISTORIADOR-RJ. Bom, relógio acusava a entrada do feriado de 15 de novembro; o miolinho dela /nick SARA/ já estava tão cansado de tanto ler idiotices e fantasias absurdas que não pensou de imediato no valor da palavra que indicara o profisional. Improvisou poucas linhas sobre uma pré-adolescente entre ingênua e sapeca, relação familiar tempestuosa, e o cidadão se mostrou entre piedoso e compreensivo, sem censura alguma ou querer aproveitar-se também......... Ora, ELE observou nome hebraico e teoricamente ELA "confirmou": 'judia'. RJ poderia ser a cidade-capital ou o Estado. Escolheu uma sinagoga bem central e ruas próximas que "frequentava" - Cruz Vermelha, Senado... ELE acrescentou: "Praça da Cruz Vermelha". É, o cara conhecia mesmo... Declarou ser professor, sigla de uma escola, também lecionando na universidade federal, UFRJ. "Quer saber quem EU sou?" Ora, cansada, imaginou mestrados-doutorados, pós-pós-pós... e ELE auto identificando-se como pessoa de significativo renome ("Ah, político jamais, idem futebolista ou artista da telinha!!!" - embora ELA amando artes cênicas.) Agora a palavra HISTORIADOR bateu firme, um cara vaidoso, mas sincero......... e ELA já atrasada para o encontro com Morfeu. Chutou como piada que na família dela já houvera um historiador - morrera e virara placa de rua (como verdade, o 'mortinho' fora famoso sim, falado, sim, cultíssimo, escrevera muitos livros em vigor máximo, inúmeras palestras-conferências-seminários no Brasil e no exterior, secretário de cultura do município na década de 80, somente ELE e ELA se falaram numa única ligação telefônica em tagarelice de quase uma hora... - amigo no Rio de um amigo dela que saíra do Campinas-Brasil para morar em Lisboa). Citou o nome duplo do cidadão: A C. O internauta gritou por escrito: "FUI ALUNO DELE! Mundo pequeno..." Complicado para ELA "explicar" judia SARA aparentada com carioca (ou acariocado?) não-judeu - embora haja uma teoria de 'Portugal inteiro = descendência de cristãos novos'...

Desligou súbito.

Resta um dia o HISTORIADOR reaparecer.

ELA dormiu e sonhou com o primeiro CABRAL, lusitano, 33 anos (não o atual, das esmeraldas), com o imaginário rosto risonho de A C /nada de professor circunspecto-severo-zangão 'desabelhudo'.../, que jamais vira.

Minha AMIGA não é assim 'qualquer uma sonante'... dorme e só tem sonhos intelectuais ou históricos. Nunca um sonho 'para' palpite no jogo do bicho e sim um chá em companhia do abolicionista Barão de Drummond. Ciúmes, CDA???

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NOTA DO AUTOR:

MORFEU - deus grego dos sonhos.

F I M

Rubemar Alves
Enviado por Rubemar Alves em 17/11/2018
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