Coroa e Insônia

Estava com insônia, sentado num velho sofá, a tevê ligada sem som, ele mem sabia o que estava passando. Pensava ns seus heróis, alguns deles cheios de defeitos, na "Hora H" todos homens comuns feitos do do barro e do barro e do sopro divinos. sujeitos às mesmas fraquezas humanas. Mas agora estava admirando um que achava superior, ao ser ver o maior líder do momento em todo o mundo: o papa Francisco. Não havia ninguém com uma pregação tão verdadeira e revolucionária no que diz reseito ao social e aos dramas do mundo, as dores, incluive da natureza. Lembro uma frase de Fransico que anotara num caderno: "Deus perdoa sempre, os homens às vezes, mas a natureza nunca perdoa". Quanto verdade, pensou. Lembrou outra frase que nunca esquecer, de Malraux: "Há mais dores no mundo que estrelas no céu. E perguntou ao seus botões: - E eu que faço de positivo e objetivo para lutar contra as dores do mundo e da natureza? Que faço para seguir o pensamento do apa e de Malraux? Essa certeza de sua impotência lhe doía muito.

Ficou ali tentando se eximir das culpas, conivência e omissões. Foi ficando cansado, a insônia foi dando tchau. Sentiu os olhos querendo fechar. Levantou-se do velho divã meio bambo, se arrastando, fi à cozinha e tomou um copo d'água, depois foi ao sanitário e se aliviou, e aí foi para a cama. Deitou-se na cama no lugar onde ja havia uma baixa gerada elo seu corpo, encostou a cabeça do travesseiro e sentu aquele cheirinho inconfundível e bom da fronha, deu boa noite ao seu fiel confidente travesseiro, deu também graças a Deus por estar vivo e bulindo, e então adormeceu, quem sabe, sohou com um novo dia, um dia feliz, um mundo melhor e mais justo, sem explorados e nem exploradores. Sonho é sonho..Inté.