Trem pra as estrelas

Caixinhas de fósforos, barbantes e fogos.

Navegar barquinhos de papel em poças d’água, Muitos filmes P/b de navios, simbas e novelas e séries hoje perdidas do espaços e no túnel do tempo sem fim.

Vi trem de prata veloz cruzar nossa cidade. O q despertava nossa imaginação infantil.

De repente uma viagem. E lá fomos nós para aquele cenário colorido e muitas luzes.

Ñ sei exato q ano era, hoje só resta meu pai com sinais de auzaimer por testemunha desta viagem. Talvez tbm já ñ se lembre. Assim como fotos em Pb ou coloridas. Memórias desbotam.

Se era 1965 ou 1966, o ano que chegamos na Capital. Ñ sei.

Mas da janelinha de uma Kombi branca e verde a qual carregava eu menino e família. Lembro do encanto q senti e das belezas ao ver cidade grande e colorida. Tbm de bondes elétricos com uma vareta q deslizava nos cabos. Curioso. Pensei, a “rua é só deles” Algumas vezes, saiam outras luzes dos atritos e tantas outras luzes. E eu menino, a comparar com os brilhos, as dos pirinlampos da modesta e escura rua de minha infância aparecidense, e sua única lâmpada, abaixo de chapéu num poste de madeira.

“Pai. Trem voa?. Cadeira voa”. Pai quero uma caixinha de fósforo.

Resposta --Esse menino ñ tá bom do juízo!

Pois é, “The end”, e já começo ser testemunha saudosista de filmes de navios, fotos em pb e outros arquivos DNA guardados em mim. Agora confidenciado em rede neste mini Sansung Galaxi que guarda mini reflexões.

“Um trem pra estrelas, depois dos navios negreiros outras correntezas” Cz.

Eis que surge um bonde colorido no céu da minha cidade.

Pois é. Caixinhas de fósforos barbantes e fogos.

Novamente...

Reinaldo Cabral
Enviado por Reinaldo Cabral em 11/03/2020
Código do texto: T6885757
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