Um dia a casa cai...

Cris, uma jovem que se julgava a "poderosa" entre os homens, tinha forte inspiração para conseguir quem lhe fosse conveniente.

Anos a fio cultivou e perpetuou seu poder de sedução e o papel de mulher ideal.

Ela não tinha capacidade de amar, desconhecia totalmente esse sentimento, apenas usava os homens que cruzavam seu caminho, simulando uma química irresistível já no primeiro beijo; usava o "romantismo" como chave de tudo.

Em seus relacionamentos não conseguia fingir por muito tempo, logo mostrava seu verdadeiro perfil: pessoa má, incapaz de refletir e reparar seus erros, julgava e humilhava, não investia na comunicação.

Depois de inúmeras tentativas de relacionar-se encontrou Jorge, um homem bom, que buscava encontrar seu verdadeiro amor, para juntos dividir a vida, sonhos e alegrias, queria um relacionamento que em que o carinho, o amor, a sinceridade e o respeito fossem as molas que impulsionassem a relação.

Jorge se encantou por Cris...ah, mas quem não se encantava por esta pessoa de contos de fadas?! Ela se apresentava como a mulher com todos os atributos para levar o homem a viver uma verdadeira história de amor, porém ela nem imaginava que desta vez seria diferente!

Ele, muito esperto, tinha maior apreço por seu coração, que mesmo buscando um amor, jamais iria permitir entrega-lo a qualquer uma e muito menos permitir que brincassem com ele, deixou claro que sabia que seu intuito era ter alguém para fomentar seu verdadeiro interesse, o conforto de sua conveniência, disse saber que seu "amor" era fugaz, que iria afastar-se para sempre...deixou sozinha a mulher que a vida toda agiu erroneamente, usou as pessoas e que sempre agiu de forma a garantir que jamais ficaria sozinha.

Suzane Camacho
Enviado por Suzane Camacho em 13/09/2020
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