Amor Platônico - Café da manhã

- Acorda Eric, está na hora de ir para a escola. Cadê esse menino, que não levanta daquela cama?

- Deixe o menino dormir mais um pouco são apenas 06:00 horas.

- Você quer que ele chegue atrasado na escola no primeiro dia do segundo semestre?

- Não, mas realmente ainda é cedo.

- Não, ele vai acordar agora. vou lá chama-lo.

- Não é necessário minha mãe, já estou aqui. Bom dia!

- Bom dia! Ótimo. Venha e tome o seu café.

- Bom dia, meu pai!

- Bom dia, filho! E aí ansioso pelo seu primeiro dia?

- Um pouco.

- Mantenha o foco, pois no último semestre suas notas não foram muito satisfatórias.

- Certo meu pai, prometo dar o melhor de mim.

- Vamos Eric tome logo esse café caso contrário você vai se atrasar.

- Calma, minha mãe tenha fé em Deus, vou chegar a tempo à escola.

Assim, foi o início do meu dia, enquanto estou aqui à espera o "Jão" para seguirmos para a escola, mas antes no caminho vamos nos encontra com o Alfredo, o contador de segredos.

Como sempre o café da manhã lá em casa ficamos todos reunidos. Adoro este momento. Mas... Sempre tem um: MAS.

Minha mãe, a dona Mariana Goulart, uma senhora muito amável, porém rígida, a qual se deve a sua educação vinculada em princípios religiosos durante o período que estudou no Colégio do Sagrado Coração de Maria. A minha mãe era o meu despertador, pois sempre pontualmente às 06:00 horas, estava a mim chamar, raras às vezes que gritava para que eu levantasse com o mesmo discurso:

- "Acorda Eric, está na hora de ir para a escola. Cadê esse menino, que não levanta daquela cama?"

Pois bem, a minha mãe acordava sempre cedo, pois trabalhava no hospital público da cidade. Vale ressaltar que ela é uma excelente médica, não são palavras minhas, mas também não descordo, pois realmente minha mãe é uma excelente profissional.

Daí dar para se ter uma ideia do seu excesso de cuidado sobre mim, ou melhor, sobre nossa família. Essa é minha mãe ela é sensacional...

E meu pai, o velho Gaspar, por favor não chamem o assim, pois ele não gosta, às vezes o chamo para tira-lo do sério. Mas se tratando do meu pai, aí é uma outra história, que certamente muitos gostariam de ouvi-la.

conta sobre o velho Gaspar é deveras muito engraçado não que meu pai seja excessivamente engraçado, mas por que ele se mostra um homem muito alegre, mesmo depois do que ele passou em sua infância e adolescência, a qual depois contarei, pois o Jão já chegou e tenho que encontrar com o Alfredo para juntos irmos para a escola e ter mais um semestre... e que semestre teremos...