DEMÔNIOS E ANJOS – CAP 3 – O ultimo que há se ser salvo

Quem seria o ultimo? Alguém seria o ultimo. O anjo se enganou várias vezes, pensando que tinha encontrado o ultimo, mas se enganara várias vezes, nunca acertando, sempre intuindo errado, que aquele homem, ou aquela mulher seria o ultimo crente a ser salvo e depois disso o

Galileu voltaria e seguiria o juízo com os anjos caídos. Misaías se lembrava decerta vez, que de algum modo o incomodara demais, onde entrou num homem e lá haviam centenas de outros caídos, distupando entre si, brigando entres si, sobre qual demônio mandaria na vida daquela pessoa. Caído pensou que aquela mulher era a ultima, pois tudo indicava isso. Muitos demônios tentaram de toda maneira desviar aquela mulher de Deus, mas ela sempre voltava, sempre orava, sempre estava próxima, sempre Deus a perdoava. Era cansativo e irritante o perdão do Espírito Santo. Os demônios sabiam do potencial de qualquer humano, homem, ou mulher e vinham tentando destruir a imagem de Deus no homem, desde gerações anteriores, para que nada passasse e mais um cristão nascesse. O homem não sabia quem era e os demônios faziam questão que isso nunca fosse uma pauta. O homem não poderia pensar que era grande, pois pensar é agir e se alguém descobrir que é maior do que as situações que os demônios e a vida impõe, então esse daria trabalho, no reino espiritual.

Quando Caído entrou naquela mulher, havia uma certa paz, um descanso, dentro dela. Haviam áreas que os seus irmãos estavam causando trevas dentro dela, mas ainda haviam áreas de perfeita paz e de imagem de Deus dentro dela. Todo homem, toda mulher, por mais forte que tenha sido a queda para ele, ou para ela, ainda haviam dentro do ser-humano áreas que eram tocadas diretamente por Deus. O Espírito tinha acesso imediato à mais perdida das mulheres, ao mais perdido dos homens. Devido a imagem e semelhança de Deus no ser-humano, o Espírito ainda a visitava, mesmo que ela estivesse num prostíbulo, ou cheirando drogas, ou deitada com homens estranhos. O Espírito ainda visitava o bêbado, o violento, o ladrão. Havia consciência no ladrão na hora do roubo. Havia consciência divina na mulher, na hora que ela ia dormir com um estranho por dinheiro. Mesmo na pior bebedeira, ou ainda na pior crise de drogas, num momento de falta de lucidez, brilhos de racionalidade, de espiritualidade brilhavam dentro dela, ou dentro dele. Era incrível o motivo que os demônios invadiam o interior das pessoas: Deus, a Presença, a paz que o Espírito causava mesmo no mais perdido homem ou da mais perdida mulher. Por mais pedido que fosse o humano, ainda tinha a imagem, ainda tinha a semelhança, ainda tinha o Sopro do Espírito dentro dela, ou dele. E era o Espírito quem dava calma e paz ao demônio perdido nas profundas trevas.

Caído nunca diria para ninguém, mas ele tinha saudades do tempo que estava no céu com o Pai. Isso nunca poderia ser dito aos outros irmãos caídos. Eles se odiavam Cada irmão caído viu e soube o que o outro fez, durante esse tempo de tormento na Terra, o mundo dos humanos. Cada irmão enfrentou suas profundezas de pecado, descendo a raias inimagináveis. Cada um deles era odioso. Cada um deles era assassino. Cada um deles inspirara o pior nos homens, que eram a obra máxima de Deus no universo. O homem era o motivo da revoltados anjos. O homem era o objeto da ira, da destruição, do ódio mais perverso.

O anjo pensara que aquela mulher, há décadas atrás, era a ultima a ser salva, pois eles sabiam pelas Escrituras, que haveria de alguém, um homem, ou uma mulher, seria o ultimo e depois viria a destruição final. A ultima a se entregar a Deus, a ultima ou o ultimo a se entregar desencadearia a Volta de Cristo imediata. O céu e os demônios aguardavam sem fôlego esse momento. Cada vez que um homem, ou uma mulher levantava o braço em aceitação a Cristo, ou que sua fé alcançava a Deus, isso fazia estremecer o Reino das Trevas e o céu entrava em festa. A cada um que era salvo, iluminado, o fim dessa era de trevas, de dor, de angustia ia se finalizando. A Revolta dos irmãos anjos desencadeou o pecado no Reino e no Universo. Uma volta à normalidade anterior era impossível. Uma volta a normalidade anterior era voltar a uma inocência, que não existia mias. Todos sabiam agora que haviam possibilidades de perdição, tanto para os anjos, quanto para os humanos. O Reino fora afetado, olhava-se e sentia-se todos os dias a falta dos irmãos que cairam. Olhava-se para o universo e haviam indícios de destruição, de corrupção, por todo canto. Olhava-se para os humanos e identificava-se desde criancinhas, na menininha, traços de pecado, no menininho, traços de pecado latente, surgindo, destruindo, corrompendo.

Sentia-se mais a Presença nos crentes que se desviavam. Quanto mais cheios do Espírito tivessem e caíssem da fé, mais paz causavam aos demônios, que entrassem dentro de seus seres. O pecado era um portal, onde uma nova realidade se descortinava. O pecado dava acesso a que os demônios influenciassem ou conseguissem entrar em algum homem. Muitas mulheres eram fortes em certas áreas dentro delas e a imagem e semelhança era tão forte que nunca seriam endemoninhados. Outros eram tão fortes que nem eram influenciados. Os anjos caídos queriam passar a idéia que qualquer um poderia ser endemoninhado, mas isso era uma mentira. Na verdade eram poucos e por permissão de Deus, que poderiam serem invadidos dessa forma. Muita gente sofria, não por que era possesso, ou influenciado, mas por que o sistema de mundo fora tocado e a vida ao seu redor estava corrompida, estragada, tocada pelos demônios e pelo pecado. Só o pecado poderia dar acesso aos demônios ao homem. Só o pecado poderia fazer com que os demônios tivessem poder de atacar alguém. Só o pecado tinha esse poder. O pecado era o alimento dos anjos caídos. O pecado nas mulheres era desejado pelos demônios. O pecado nos homens era desejado pelos demônios. O pecado era o alimento do ódio, onde os demônios poderiam pôr em prática o plano de Satanas, de fazer um reino de trevas, que competisse com o Reino de Deus. A luta era pela alma humana.

Continua...

Fique na paz.

pslarios
Enviado por pslarios em 05/06/2021
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