A Lambança no Julgamento.

A Lambança no Julgamento.

Cap. 2

A partir dai entrei em conflito de consciência, comecei a me torturar. Pensava....

Meu Deus! Condeno um chefe de família, trabalhando aquela hora na intempérie, que só estava ali por um dever de ofício.

Era evidente que o quarto voto pela condenação é o meu.

Me torturava!...

Foi quando o juiz disse: agora vamos fazer a votação do segundo militar.

Ora, exclamei!... Se os dois estavam arrolados no mesmo crime porque votação separada.

A lâmpada acendeu no meu celebro.

Vislumbrei a oportunidade de me redimir.

Convicto que meu sufrágio, seria a favor do réu., firmei posição que votaria pela absolvição.

Sabia das consequências daquela mudança.

Houve a votação o resultado foi 4 a 3 absolvendo o segundo acusado.

Então o juiz, de posse do resultado, se reuniu em sala apropriada com a Promotoria e Defensoria para estudarem aquela decisão esdrúxula do júri, onde incursos no mesmo crime um é condenado, outro absolvido e qual solução poderia ser adotada.

Faço aqui uma explicação: todo o julgamento é relatado e transcrito nos anais do tribunal.

Neste caso, o processo não tinha clamor publico nem mídia presente, dizia respeito apenas aos envolvidos.

Entretanto, tinha lá as suas particularidades.

A promotoria queria condenação, um policial tinha advogado o outro, era assistido pela defensoria pública.

Cada um defende o seu cliente de acordo com o seu ponto de vista.

Aguarde o cap final.

Espírito Rscritor
Enviado por Espírito Rscritor em 13/07/2021
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