Em um reino bem distante.
O mestre dos sábios designou que encontrassem uma poção para que cada rainha engravidasse de quadrigêmeos. 
O rei não ficaria irritado quando nascesse somente meninas. Mas, não esperasse muito tempo para que nova gravidez acontecesse.
Um sucesso!
Espalhou a notícia em todo o condado.
Os mensageiros de outros reinos, chegavam, negociavam e saiam satisfeitos, levando a poção.
Enquanto isso, um dos sábios sagaz, começou a vender em aldeias distantes.
Em pouco tempo a população aumentou absurdamente.
Os números de miseráveis cresciam descontroladamente e quando o rei menos esperava o caos acontecia com assaltos, crimes, badernas passaram a ser no cotidiano de todos.
Chamou o mestre, ordenando que procurasse uma poção para que eliminasse todos os miseráveis.
Então depois de muitos experimentos acharam uma fórmula.
Teve o nome de Codiv1.
Não houve resultado eficaz.
Continuaram os estudos durante anos.
Chegaram ao resultado de Codiv19.
Um sucesso!
Nas aldeias, todos estavam doentes, fora recomendado que usassem um pano para cobrir o rosto.
Alguns magos usavam máscaras que pareciam bicos de aves cheias de itens aromáticos como se fosse um filtro respirador.
Utilizavam capas, chapéus, luvas e instrumentos com cabos longos para limitar ao máximo os contatos com os doentes.
Os idosos e as crianças foram os mais acometidos pela pandemia.
Mães choravam desconsoladamente pela morte de seus recém-nascidos.
 Os anjos no céu entoavam cânticos de tristeza juntamente com suas lágrimas. 
Os magos na peste praticavam sangria e davam diversos tipos de remédios, como colocar rãs ou sanguessugas nas ínguas.
 O conselho foi remover cadáveres infectados e queima-los, tomar ar fresco, água potável limpa e um suco de preparação de rosa mosqueta.
 As pessoas ficaram isoladas, ninguém saia às ruas. 
Todas as classes, desde os humildes trabalhadores até aqueles que gozam do maior conforto na vida, foram alcançados pelo flagelo terrível.
Não havia coveiros suficientes para enterrar os mortos que se amontoavam diante da praça.
Foi necessário inventar uma engenhoca de madeira que se chamou escavadeira.
Um sucesso!
Após enterrarem tantos miseráveis alguns nobres pegaram a doença.
 O rei pediu aos magos que encontrassem um antídoto.
 Aí surgiu a vacina com parcial sucesso!
Pajens e amas foram vacinados para que a rotina do palácio não sofresse danos.
Porém uma ama propagou que a vacina valia o mesmo que cinco copos com água.
A população ambientada na dor da morte, dividiu-se entre céu e inferno.
Magos continuaram os estudos e chegaram ao resultado total de acertos.
Restava organizar a população para a coletiva de vacinação, o que não foi feito para evitar o contágio.
Após cem anos ressurge a mutação de um vírus mortal infectando mundialmente a humanidade.
O mesmo caos instalou-se no mundo, pobres humanos incapazes de se reinventarem.
 “Precisamos eliminar as desigualdades que determinam aqueles que podem viver uma vida longa e saudável e aqueles que não".
elaenesuzete
Enviado por elaenesuzete em 28/08/2021
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