Aventuras de um louco VI

Existem textos autobiográficos que para serem soltos.

Longos.

Longos.

Tempo de maturação.

Este que falarei.

Agora.

Tipo texto erótico.

Quando o (a) escritor (a).

Deseja iniciar na arte da escrita.

Justamente por eles.

Desafio dificílimo.

Quase um prêmio de Big Brother.

Os textos eróticos, rebuscados e complexos, exigem capricho do Poeta.

Alto nível poético.

Ainda expressem trecho fantasioso.

E linguajar popular.

Começar a carreira escrevendo erótico.

Pode ser.

Fim.

Assumi em minha trajetória na escrita.

Vitória contra a dependência química.

Não pude.

Nem posso.

Pestanejar.

Demorei muito tempo, pra conseguir fazer, uns versinhos eróticos.

Comecei descrevendo autobiografia de superação com o álcool e as drogas.

Hoje me considero, Poeta.

Distante ainda de considerar, Escritor.

A comunidade gostou, com a publicação do livro "bela arquitetura".

Em breve lançarei, nova obra literária.

O primeiro passo pra se livrar do vício.

Assumir a impotência.

Conseguir apoio.

Tridimensionamente.

Corpo, alma e espírito.

Muitos dizem que eu sou virão.

Ou que poderia estar....

Sabe-se lá o quê...?

Nas ruas, talvez....

Porém o deslumbramento fora concausa para o meu fracasso.

Certa vez.

Mais de duas décadas.

Atrás.

Eu adquiri com uma carta de crédito.

De um consórcio.

Que a minha saudosa mãe.

Ajudava a honrar as mensalidades.

Um carro importado.

O mais lindo da cidade.

Este carro importado tinha suspensão hidráulica.

Através de uma alavanca ao lado do câmbio.

Controlava as molas da suspensão.

Rebaixando o veículo, à,

milímetros do asfalto.

Chamava bastante atenção.

Além de que eu era professor de Física, nos colégios, e cursinhos da região.

E recém formado,

advogado de primeira viagem.

Tanta coisa para um rapaz de vinte e poucos anos.

A carreira começava a declinar.

A "sexta feira cheira" sabotava,

corpo, alma e espírito.

Era paparicado pelo alunado, especialmente pelas alunas.

Diariamente.

Uma chuva de bilhetinhos.

Mas o vício ofuscava, e deixava os meus olhos sem brilho.

Opacos.

Um traficante pediu meu carro emprestado.

Demorou devolver.

A notícia que rolou.

Fazendo manobras perigosas,

cavalo de pau.

Enquanto isto eu me drogava.

A ponto de receber o carro de volta, e parar na emergência do Hospital.

O residente que me atendeu.

À pedido do médico plantonista.

Perguntou qual era minha ocupação.

Disse que era professor.

Imediatamente o médico residente, se lembrou de mim.

A genitora dele era a Diretora do colégio que eu lecionava.

No final do ano letivo.

Fui despedido.

Nem sei se eu realmente tinha alguma coisa naquele dia.

Ou se não passou de um surto psicótico.

Conforme geralmente ocorria.

Aventuras de um louco.

INTERAÇÃO - Andrea Jassi

Tuas sagas que assim gosto de chamar, 💬

ainda ajudarão muitas pessoas a mudar. 🙌

Eita, virão danado! 👻

Dá rasteira no diabo! 😎

Quando se pensa que tá atrás da gente. 🥱

Tá é correndo quilômetros na frente. 🏃‍♂️

Parabéns, meu querido! 👏😉😘

Edras José
Enviado por Edras José em 18/11/2021
Reeditado em 18/11/2021
Código do texto: T7388463
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