A PAZ!?...

Francisco de Paula Melo Aguiar

A paz não se compra na bodega do irmão Joca, nem na mercearia do Arnaldo e muito menos no pavilhão do Lau. Também não se encontra a paz na Igreja do padre Rafael e bem assim na congregação protestante do pastor Zé Barbosa e ou nos centros espíritas de Zé Pinto, Chico Tito, Silvino e de Zé Antônio do Xangô, etc. Não porque eles não sejam e ou foram emissários do bem e do além, dos caminhos que falam e existem por si “sóis” diante da fé que os mantém e ou mantinham de pé e professando assim até morrerem e ou desencarnarem, embora os olhos humanos não os tenham vistos e nada comprovem...

A fé alheia é o mesmo que “aguar” e ou regar uma planta exposta na chuva, algo único e sutil.

Então, onde pode ser encontrada a paz? A paz pode ser encontrada não nas religiosidades e seus "líderes", mas em todas as ocasiões, momentos e lugares, mesmo diante dos horrores das guerras urbanas nas grandes e pequenas cidades do século XXI. Então viver em paz e na guerra é sempre um desafio de vida e ou de morte, o céu e ou o inferno é o limite. A Rússia versus Ucrânia, por exemplos.

E a máfia patrocinada pelas drogas ilícitas em todos os países do mundo e no Brasil não é exceção disso. Não é por acaso que as milícias urbanas e rurais, são todos os dias “eliminadas” e “renascidas”, como grama que nasce em qualquer lugar sem ser plantada e ou semeada ao solo que nos é comum...

O maior desafio nacional do poder constituído do passado, do presente e do futuro do Brasil, por exemplo, é a segurança interna dos cidadãos.

Não fuja do assunto, onde se pode encontrar a paz? Uma maneira de se encontrar a paz é deixar ela “sair” e ou parir e ou nascer da “mente”, para entrar e se instalar no “corpo” de cada ser humano, porque é dentro dele que mora a paz (o céu) e a guerra (o inferno), uma vez que Deus e o Diabo, só são encontrados dentro de cada pessoa, nunca nas religiosidades e ou caminhos de "salvação" e ou de "perdição", desde que o mundo é mundo e a humanidade é humanidade.

Enfim, isso é análogo a quem está em cima de uma árvore para se “salvar” de uma tempestade desafiadora do tipo ciclone, porque será sacudido pelo vento forte, enquanto quem ficar no "tronco" da árvore nada sofrerá diante de sua robustez. O danado é saber como cada pessoa poderá chegar em paz a base da árvore.