Sem diagnostico!

De repente apagam-se as luzes, a mente fecha-se aos atrativos do acontecimento cotidiano, um pulsar acelerado, a respiração ofegante chama atenção. Calma; é preciso espirar e respirar pausadamente para manter o controle. Assim passaram-se alguns dias. Explicitamente nada foi exposto, não havia uma explicação logica. Alguns medicamentos não eficazes foram testados, outros sugeridos, uma orientação médica serviu para acender uma luz amarela, porem medicamentos não eficazes também foram suspensos. Passam-se os dias, começa uma auto avaliação, todavia nunca levado ao extremo, o cuidado com o equilíbrio tornava-o ponderado nas atitudes, mesmo alguns momentos de stress picante, contidos com o recuo ao silencio, à introspecção. Esvaziado daquela cólera e reabastecido de animo, reinicia seu caminhar, voltando à convivência familiar, ouvindo mais falando de menos, observando a reação das pessoas à sua volta, percebe-se um silencio combinado entre eles, não falar do assunto era uma forma de ajudar. Por percepção ficava claro a preocupação de todos, isto causava uma angustia, com uma vontade de chorar quase incontrolável, porem esse choro contido por tantas vezes levava-o à gravidade. Mas a consciência muita sã o fazia superar a crise e fugir do renegado diagnostico que ora caminhava para uma definição. Não! Não se definia enquanto houvesse força para superar aquele momento de instabilidade emocional, os gatilhos foram sendo disparados e aos poucos eliminava-se às chance de afundar-se ao caos