Albertina no quarto

Meu Deus as dores estão voltando, o que faço?

já tomei de tudobe essa dor

não para. Exclama Tina no seu

cubículo quarto.

Tina, Tina, vem almoçar menina!

Já tô indo vó, mas as minhas costas continuam doendo vó.

Por que ela não mim deu as respostas?

Por que essa angústia dentro de mim?

Essas dores que mim persegue!

Mas elas disseram que mim esperava

Menina, menina, vai ficar frio sua comida!

Meu Deus, meu Deus o que estou fazendo aqui?

Que são essas pessoas, que luzes são essas?

Estar muito frio?

Exclama Tina com seus pensamentos.

Força mãe, força mãe, tá vindo, tá vindo!

É uma menina, mãe, sua menina.

Albertina acaba de nascer numa maternidade.

É minha Albertina, minha Tina!

Não, eu quero voltar pra minha casa, minha vó.

Albertina é envolta em um pano, sua mãe a pega nos braços.

Te amo meu bebê, minha vida.

É nossa , é nossa filha, fala a mãe de Tina ao seu marido na ante sala de nascimento, através do vidro