Vestígios Vivos.
Durante o jantar na casa da avó, a garotinha de apenas 8 aninhos, observava atentamente, o sorriso franco de dentes perolados do seu tio; homem de meia idade chamado Jason, que oferecia um fascínio estonteante de sabedoria. Mentalmente ela se via envolvida naquele brilho.
Passando os anos, a adolescência seguiu os conceitos advindos dos dias tranquilos da infância. Esperava pacientemente que o tempo lhe mudasse, como base de experiência natural, a cor branca da bonita arcada dentária; sempre bem cuidada. Pois, esta é uma das partes do corpo que ela admira.
Essa semana, conversando com um amigo na praia, percebeu através do reflexo dos óculos dele, que uma suave roupagem lhe invadia a boca com uma segura sensualidade.
Havia cessado toda a espera de uma menina feliz, que agora se deparava como o orgulho, uma vez que, já lhe era possível ter a agradável maturidade percebida, não só por seus pensamentos, mas também, pelo seu amável sorriso cercado de perólas.
Ao se dar conta desse presente, soltou-se em olhares calmos; buscando aperfeiçoar novas cores transformadoras de vidas.