Amando o mesmo amor.

O novo ano trouxe uma tristeza profunda, brotando em doses aconchegantes de saudades e as vontades já não são as mesmas. Hoje as convicções formadas ao longo do caminho, se desfizeram como montanhas se decompondo em dias de tempestade. Olhando para o passado, nada mais existe em sua completude, decerto, as pequenas coisas do seu convívio, deixaram de ser importantes.

Carinhosamente, ela continua a se olhar, sem procurar entender, mas com o meigo pensamento, de que foi feliz por tudo vivido e principalmente, por ter em seu íntimo, à terna companhia de um amor que não está presente fisicamente.

A liberdade traz confiança, pois agora tudo que era verdade foi dispensado, não só pelo tempo, mas também, pela harmonia de uma nova forma de amar, transmitindo segurança e evolução espiritual. Sem está presa a idéias mirabolantes de encontros em outras vidas. Pois cada vida possui um sabor desigual e único. Agora ela sabe que, à arte de amar se renova na distancia e é aprimorada durante a nossa passagem na terra.

Norma Barros
Enviado por Norma Barros em 04/01/2008
Reeditado em 04/01/2008
Código do texto: T803071