Ao nosso modo

Ontem enquanto eu estava olhando, o movimento numa janela, no automóvel me deparei com um homem, correndo com os braços abertos para o céu e numa calçada, nesse calçada tinha um jarro grande e lindo, mas a planta estava fragilizada sem cuidados necessários e ao tempo. Porém, ele também estava Fragilizado, e talvez ele se identificou com a planta. Antes de abrir as mãos abertas, olhando para o céu, correu e depois parou... Ele não caiu! Ele parou delicadamente e cheirou profundamente esse planta. Tão fragilizada! Mas nesse cuidado um cuidou tão profundo e delicado, cuidou dela e se cuidou, a ao seu modo, não tinha água para regar para ela, mas ele regou à ela, ao seu modo.

E não sei o que conheceu com ele, só sei que fiquei sensível, e no meio do caminho eu encontrei um jarrinho, de pássaro sozinho, lembrei da minha tia, comprei, não tinha papel de presente nesse lugar, mas eu não poderia parar, porque eu queria me escutar nesse momento. Só sei que me escutei e chorei muito com esse passarinho. Não sei se o choro foi o pássaro de jarro, ou foi o toque da planta sem cuidados, só sei que me reguei, ao meu modo.

Vanessa Missena (psicopoetisaa)
Enviado por Vanessa Missena (psicopoetisaa) em 11/04/2024
Código do texto: T8039552
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.