A VOLTA DE JESUS!

Estamos aqui na terra, por persuasão da criação de Deus, somos suspensos pelo que acreditamos e recebemos na busca de nossa própria existência valores que nos caracterizam para sempre. A nossa liberdade foi instituída ainda na criação, quando recebemos um corpo a imagem e semelhança Dele. O próprio mundo transformado por nós homens dita as regras... E muitas gerações passam por conflitos e vivenciam somente perversão, porque são invasivos a mercê de um colapso estrutural. Não somos somente matéria. Viemos do pó e retornaremos ao pó... Esse pó humano tem em sua eficácia não somente os átomos, mas um espirito. Fomos criados a imagem e semelhança de Deus. Somos fruto do homem criado e que recebeu o paraíso como presente. Nós somos uma criação para viver o céu longevos, mas na sua arrogância, ainda no auge, fez nos cobrir do pecado interrompendo remotamente todo o desejo de Deus, iniciando assim um novo ciclo. Esse pecado tornou um mundo injusto e impróprio para vivermos com paz e felicidade como filhos de Deus. A cobiça, é um principal entrave de não vivermos conforme Deus tinha instituído no paraíso. A busca e a transformação já nos dá idéia do que vai ser um dia viver no paraíso. Muitos dos seres humanos estão preguiçosos em buscar se aproximar do objetivo, querendo resultados sem aplicar a devida dedicação de auto capacidade que está em cada ser. Ficamos aqui a mercê de sermos como fantoche. À redenção e misericórdia na busca da salvação é para todos. Essa busca pela salvação é retornar ao paraíso... A tão esperada eternidade, dos justos. O preposto, o amor foi instituído desde a criação de todas as coisas, sendo o epílogo com a criação da mulher, mais evidente em expressão. O primeiro olhar de Adão para Eva com certeza foi de admiração, volúpia, mas vestido do amor, porque ali foi instituído a família.

E assim rumamos nesse mundo, por séculos e somos evasivos e dos subterfúgios usamos para nos esquivar de toda a busca de se encontrar a verdade, aceitando o que nos condiz prontamente.

Nem a vinda de Jesus a terra foi o suficiente para os humanos perceber que sim teve um começo de tudo, e que era para ser eterno, quebrado pelo pecado, e que Deus por amar sua criação não nos abandonou, veio abrir caminho ao acesso a ele, e tomar para si os nossos pecados, por misericórdia, e não porque merecemos. São visíveis os sinais de que repentinamente um dia o juízo final acontecerá. As próprias perversões da humanidade já são o suficiente para o Pai dar um basta. Ele não deve estar com muito orgulho do que criou, seus filhos não o obedecem, e se corrompem facilmente ao impuro das consequências sem se dar valor a sua perfeição. E como posso ser imagem e semelhança de Deus? Os meus atos são condizentes do que sabemos de Deus? Tenho uma grande certeza de que Deus chora muitas vezes por mim e por você. Queremos muitas vezes sermos mais do que o Deus, e tomar lugar do anjo que se opôs ao seu criador. Estão cheios os sinais de que o dia do juízo final acontecerá. Guerras, pandemias, etc. Está difícil de viver profanamente do verdadeiro significado conforme a bíblia, somos constantemente atentados, e quando mais tentamos seguir o caminho correto, maior é a tentação. A bíblia inspiração das palavras de Deus que foram aquietadas pelo pecado, mas que se pronunciam nos idiomas dos homens em silêncio são o verbo de cada fôlego de sua criação. E assim como num piscar de olhos sem aviso esse dia chegará... Mais cedo ou tarde. Enquanto isso segue a vida nessa terra com normalidades previstas conforme os ecos da natureza em sua órbita nas engrenagens das pulsações do coração de Deus.

Deus envio seu Filho à terra, e inefável foi o amor pela sua criação, desde o árduo, porém paixão, por seu labor! E de um vazio no pensamento à luxúria, se fez a queda. E sem desistir em sua glória, fez nascer a reconciliação. E ao mundo todo anunciou com o brilhar da estrela cintilante pelo céu! Se fez homem como Adão. Ouviu lamentações e forte resistiu as tentações. Milagres, aos olhos mostrou, mesmo que pela fé, teve quem não confiou. Sentiu dor, e sozinho se isolou. A só conversou, em oração e questionou seu Pai. E quanto tudo parecia derrota, com sua crucificação veio a vitória, deixou o manto no sepulcro e a vida em plenitude, já está preparada. Aos seus filhos regozijo sempre concedeu. Pela porta, se vista pela graça e louvai!

O despertador de meu smartchhen, ao som do cantar do galo anuncia cinco e dez da manhã. O som do mar se faz envolver, há um alvoroço nas ondas, é vento sul. O som me arranca do meu sono sem ter tempo para ter aprofundado em sonhos. Já era madrugada quando fui deitar. Adentrei madrugada por realizar tarefas da faculdade. Já eram horas de levantar, tenho aula já pela manhã e sem tempo de um cochilo a mais, a esticar o lençol sobre a cama, à lavar meu rosto, e o olhar no espelho a ajeitar o meu topete, que mesmo desajeitado por herança, mas meu charme diante o dia a dia mostrando que sou capaz de cumprir o que assumi diante as vinte e quatro horas do relógio.

Ligando o som de meu smartchhouse, na cozinha e o locutor anunciando a previsão do tempo para esse dia trinta e um de outubro. A água fervendo na chaleira elétrica, passo o café e o olor toma conta do ambiente, e o seu sabor amargo acorda até a minha alma. Eu no silêncio por um instante, quando no íntimo converso com Deus em oração... Diante a pia em pé, com minha xícara de porcelana. Escute o meu coração, ele está falando com o Senhor; Tenho me ocupado a discernir, que ao teu lado posso me confiar; Tudo pode acontecer, sem eu temer; Estou sobre rocha firme, posso contemplar; As estrelas reluzentes, o vento que toca... Tudo está sendo, palpável na tua proteção; Nos meus olhos, hão ter somente admiração; De tudo, qual seja sempre em nome do amor, e de seu Santo nome, amém!

O sol ponderado no dourado cor de ouro, se esquiva por entre os aranha céu, e no vislumbre a olhar pela janela, admiro a brisa que se dissipa sobre a areia da praia. A minha pressa, cega a percepção que a natureza está branda demais diante circunstâncias imperdíveis no dia a dia. Aos olhos conjecturas, diante nuvens pairando a poucos metros do chão. Estava chovendo do contrário, qual chafariz e nítido eram arco íris de ponta cabeça. Largando a xícara na pia, à esfrega os olhos não consegui anexar a imagem ao meu cérebro, e na célere compreensão, o estranho avançou meu psicológico e o temor pelo coração, e a minha alma a tremer, quando os edifícios chegam a balancear.

Na exclamação em voz alta e trêmula babo-me com o gole de café – está acabando o mundo... Deus está voltando... As frases soaram em tom repentino e seguido do medo, quando um estrondo em forma de trovão fez a luz em um instante ser coberta por uma escuridão total, a dissipar o início da madrugada que se volta em seu ventre da escuridão. Ao ímpeto me fez pensar em eclipse, e ao sequencial tempo foi um mergulho emergido para meu íntimo mais profundo onde se fez transcender em minha história.

Eu sempre ouvi de meu avô Bernard que Deus em sua glória um dia voltará a terra, mas irá ficar a altura das nuvens, a altura exata do calvário onde Jesus Cristo foi crucificado. Lembrança dos momentos de pescaria a beira do lago, vô Bernard segurando o caniço e fumando seu palheiro. O estranho toma conta da visão...

Algumas sirenes de segurança foram acionadas e prédios estão sendo evacuados, mas tudo na percepção está em seu devido lugar, decido descer. No hall do andar me deparo com o elevador em pane. A correr, a descer pela escada e ao chegar no térreo avanço para a rua onde há um aglomerado de pessoas. Fico procurando me conectar com minha namorada Sofhi pelo meu smartchhen, sem sucesso percebo que toda áurea de conectividade foi quebrada, e um desespero invade meu coração, ali tão só. Parecia que estava órfão do mundo e que tudo estava consumado. Sonhos me vinham em percepção, mas era difícil me encontrar, era um reboliço.

Essas nuvens, circulares em sua formação densas como rochas, uma terra suspensa, e acessível por uma escada com luzes em seus espelhos, com vários patamares. Em cada patamar anjos tocando diferentes instrumentos musicais numa sinfonia perfeita a um único som, e haviam pessoas subindo. Em cada nota do piano anúncio do nome em tom angelical dos agraciados e o chamado em insígnia reúne os que se prostram em ecumênica e exímio chamado. E caindo por terra toda indômita vangloria. A nossa história não nos define mais, e sim a história com Cristo. Chegou a hora, o alfa está por sobre a nuvem, veio cumprir o ômega... As nuvens que transparentes, agora densas com rostos a chamejar sorrisos de incompreensões, com distinções paralelas a uma liberdade. Na rua ainda segue a vida normal, mas em órbita a terra, pequenos vulcões próximos de cemitérios e tantos locais, é o despertar das almas adormecidas. É como um ímã a buscar o ferro misturado a areia, chegou a hora de separar o joio do trigo, os bons dos maus. E foram eles os adormecidos a serem arrebatados em primeiro lugar. Mas todos foram acordados. O juízo para eles estava no tribunal. Havia um silêncio, somente o chamado dos nomes. Cada qual já havia feito a sua escolha na hora de sua morte, ou sem tempo de pedir perdão no seu discernimento. Ou fora seu orgulho traído o tempo, e sem tempo de suas misericórdias?

O mais triste, percebo que a maioria das pessoas iam caminhando em sentido contrário, ao acesso a escada. Estava eu sem entender, fiquei no ímpeto ao sentido de me aproximar, e ao mesmo tempo pedir para que as almas passando subissem as escadas. Quando ouvi meu nome ao som do saltério, seguido do som da harpa tocado por um anjo integrante da orquestra. Foi quando entendi que somente os chamados, ao ouvir o nome próprio atendiam ao toque em obediência e rumavam a escada. A escada era onipresente e única. E ainda senti lagrimas em meu rosto...

Não demorou muito tempo, para perceber que pela rua, muitos veículos seguiam sem motorista, motos sem piloto... E seguiam à destruição. Pelo céu aviões seguiam para o abismo e à destruição. Sem rumo!

Se apercebia lavas de fogo correndo pelas ruas, tal maré cheia o mar subindo a fervilhar com cheiro de enxofre, era a vinda do anjo de fogo a derreter as montanhas, e ainda por elas vinham almas a caminhar ao alcance do acesso a escada. Aquelas de limpo espirito.

Os mortos foram acordados, justificados e arrebatados... Já os vivos transformados, porque tudo que Deus criou não pode ser destruído, e sim sofrer transformação. Nem mesmo os seres mais nefastos que existem, o diabo e seus demônios, serão destruídos. Serão aprisionados. Isso mostra que o anjo do mal, foi criatura do próprio Deus, um anjo à qual permitiu poder, que se vestiu do orgulho e se rebelou contra seu criador. Lá com sua soberana luz serão eternamente vigiados para não mais conseguirem fugir e agir. Depois de estarem aprisionados Deus com todo o seu poder amalgamou a terra com o céu.

À subir pela escada a caracterização era para todos com homogeneidade e fitei os olhos a perceber uma luz incandescente pelo meu corpo, era a minha boa vinda ao colo de Deus. Na recepção Jesus estava ali com suas cicatrizes na palma da mão como úlcera aberta, no seu rosto, as lágrimas se misturavam com o sangue que escorria de sua face, consequência da coroa de espinhos, que recebeu dos romanos. Estava Ele ali, no corredor estreito e logo a frente os discípulos de sua confiança, que foram arrebatados antes de todos. Estavam Eles ali para servir. Me vi alcançando um trono de rei, e o reino era para todos, mas quantos estão para trás? Jesus estava ali a servir e agraciar à aqueles redimidos para receber um novo corpo. Chovia ao mesmo instante que o sol a chamejar, e igual as estrelas reluzentes no céu, céu esse dentro da palma da mão, passagem a chegar ao paraíso. Tudo estava preparado!

Sempre fui sentimental, e nas minhas objeções sempre desafiava qualquer que seja, de que o fim não será um fim e sim um recomeço para aqueles que buscam a retidão, não só nas suas atitudes mas em graça. Em meu pensamento vieram arrependimentos que limparam minha alma, quantas vezes fui suicida, e tive a coragem de matar-me como velho homem, e com resiliência tive que compreender? Quantas vezes fui forte em assumir, que fraco era, e reconheci o meu pecado que me conduzia ao erro, e tal frágil? Quanta foi a arrogância, e supérfluo foi o amor, que deveria ser amor! E transpirava o ódio e a inveja, em ser conselheiro, e distribuir sabedoria e perceber, no vínculo de ser irmão que no abraço, quebranta a alma e sara toda fúria. E injusto, e sem relação no que se diz apaziguado e acometi-me ao mesmo erro, e mesmo assim fui perdoado, ainda assim persisti e ignorei os mandamentos, e poder para ser grato, e tecer a retidão, louvar e bendizer, e ser acolhido, mesmo eu sujo de um lamaçal, e bem aventurado a ouvir: não me fiz desistir. A minha vida sempre esteve apto e em obra. Fui meio arrogante mas soube ser barro. Reconheci que Jesus é o único caminho para a vida eterna.

Diferentemente da esfera da terra onde a gravidade é exercida de todos os ângulos, o céu é uma planície infinita com corredores do puro ouro, portais esculpidos dentro de diamantes. Águas cristalinas em lagos a se perder na divagação, e sem pressa a vagar, a conhecer tudo que permitem palavras do português para descrever a magnitude, porque agora eu tenho toda a eternidade para desfrutar. Se tenho sede, fome... Não tenho ânsia nem choro, nem tristeza e nem dor... Tem a luz do Pai. Tudo ali é eterno, não há mais a pressa à ambição. E o que faz o céu ser de fato tão esplêndido, é que lá estão as pessoas em companhia de Jesus e face à face com Deus. Deus onipotente e onisciente, finalmente reuniu-se ao seu povo. E o eterno é completo e inigualável, sendo a glória de Deus a êxtase de satisfação.

Eu ouvi meu nome novamente ao findar o corredor e pisar em campo aberto, com jardins, pomares e tudo que nunca havia sonhado em existir. Ali já estava com novo corpo, já não havia mais dor, rancor, tristezas, um único sentimento – o amor! E ali estava agora pronto para falar na linguagem de Deus, um único idioma. E ali me vi a face de Deus. Tão logo notei que ali não há noite, mas também ausente está o sol. O próprio Deus é a luz a iluminar com justiça e está onipresente.

Você pode falar com Deus, com os pés dentro do rio da vida, porque não existe mais a praia para ser contemplação entre você e Ele. Aquele cantinho de oração, da solitude, da conversa em silêncio, agora sou toda extensão e minha voz ecoa pela áurea celeste.

A eternidade é tempo demais para viver longe de Deus, e quantos menos prezaram ao ouvir sobre o reino de Deus, vinde tudo está preparado. Em relação à eternidade, o tempo que deus esperou, um respirar é tempo demais. A falta de discernimento, e cheio o coração do que fere, fez do homem, não experimentar já na terra um pouco do que é o Reino. Para aqueles que se relacionaram ainda em vida terrestre, percebem-se na vida celeste. Há um fluxo apenas, aqueles pedidos, agradecimentos, choros e a busca pela misericórdia agora são plenos, estão junto do respirar e leves. No céu estamos tão ocupados com os verbos louvar, adorar, reunir, servir, descansar, cear e reinar, que o tempo não seja apercebido, a congregação na luz de Deus é o suficiente, e o melhor de tudo, eu tenho livre arbítrio em escolher.

Não há gramática de nenhuma língua ou idioma, que eu consiga revelar o quão grande e belo é tudo aqui no céu. Aos que estão aqui, não se faz necessário, são prova viva do que estou a expressar, aos que não estão, ouviram mas não escutaram com o coração, e a língua celestial sempre foi anunciada ao acesso de todos, por pessoas, fazendo-o de livre arbítrio e sendo um grande fardo, mas uma alegria. Deus agora pode descansar, e prestigiar a sua criação. Aquele abismo que estava aberto já se fundiu, uma só junção, aqui foi de repente, não se conta o tempo, se prestigia e se vive, lá fora foram setenta anos abreviados, mas o cheiro de enxofre já passou.

A igreja só se define por igreja quando há congregação, e Deus ao criar o homem o fez com tanta perfeição. Deixou-o com toda liberdade, para tomar de livre arbítrio, não programou como robô. A manipulação foi do próprio homem à escravidão. O criou com capacidade de buscar a perfeição, escolher entre o bem e o mal. Tem aqueles que acham ter luz própria mas insistem em viver apagados, esconder-se por trás do seu próprio eu, sem esforços para seguir nos propósitos e tropeçam no primeiro pensamento perverso, e para aqueles que têm discernimento e sabedoria para entender em voltar a viver o céu, o buscam incessantemente como igreja, na fé do porvir e de confiar.

Mestre das Letras
Enviado por Mestre das Letras em 27/04/2024
Código do texto: T8050740
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