Droeno, o general sem escrúpulos

Luto para sobreviver, tendo em mente um objetivo, a vitória. Não tenho medo de morrer, mas tenho medo de sofrer. Minha espada corta, retalha, caminha uma alma para o inferno. Me chamam de injusto, posso até ser, mas ainda estou vivo. Lição de moral não faz você acordar para vida. Pode-me mostrar como hajo errado, só que nessa terra existe um lema

“Até o guerreiro invencível temerá uma espada”

Estudiosos tentam desvendar, homens tentam criar respostas, filósofos mostram a tese; cuja a inteligência e a esperteza enfrentam a força e o poder.

Mato para viver, trapaceio para não ser trapaceado. Sou covarde, sou homem. Se mato pessoas inocentes? Não nego, matei. Repetiria o gesto. Sou sangue frio.

Mataram meu filho, minha mulher, por que não matar o dos outros? A vingança é meu guia, meu ódio se alimenta do ódio do próximo.

Larguei minha profissão pelo amor, pelo amor da minha alma gêmea. Minha mulher deveria estar do meu lado, agora quero o sorriso dela novamente. Me lembro de quando nos conhecemos... no baile; dançamos, rimos, brincamos e juramos amor eterno. Sou quem eu sou por causa dela. Se mato, se uso armas, se sou violento é por ela. Ela era tudo na minha vida, a dama do meus sonhos, a mãe do meu filho. Tinha motivo para viver, mas ele arrancado de mim sem permissão.

Agora vivo para fazer os outros sofrerem. Trago a gota de sangue para minhas vitimas. Queria apenas ser feliz, e trilhar o caminho do céu, pois sou um corpo-andante sem rumo, sem sentido, um ser sem importância.