BIODIESEL – A GUERRA ENTRE AS PALMEIRAS DE BABAÇU




PRIMEIRO CAPÍTULO


Naquela quarta-feira, de 28 de novembro de 2007, o dia amanheceu coberto de nuvens escuras acompanhadas por um cinturão de ventos moderado-fortes, refazendo altos níveis na atmosfera no município de Caxias no Estado do Maranhão, deixando o céu instável e facilitando a continuidade de severas pancadas de chuvas na microrregião do Sertão. Na manhã chuvosa podiam se olhar os jornais em tablóides que se espalhavam no mundo com suas primeiras notícias via internet. Em Paris com o seu auto-retrato divulgado, a francesa Anne-Sophie Pic vencia o prêmio com o seu olhar profundo e radiante no reinado da gastronomia francesa, eleita chef do ano como a primeira mulher a dominar o universo masculino, enquanto vários distúrbios afrontavam as autoridades gerando fortíssimas crises no governo oriundas dos subúrbios franceses, onde as dilatações ilimitáveis entre jovens e policiais aprofundavam numa onda de violência e destruição.

Por outro ângulo, palestinos e israelitas laboram e arquitetavam instrumentos para a paz no Médio Oriente, entre Mahmud Abbas como líder da OLP e o primeiro-ministro Ehud Olmert triunfando no centro a figura do renomado Busch, ostentando celebrar a maior incógnita em apagar o “eixo do mal” suculento nas diversas regiões, desdobrando violências em diferentes locais da Cisjordânia na divisão que aspiram pequenos grupos num acontecimento a golpes, bombardeios e tiros.

E na América do Sul, na quarta-feira despontava o Brasil nos periódicos impressos e mídias digitais com a notícia dos dados preliminares do Censo Escolar da Educação Básica de 2007, a serem acessados diretamente pelas escolas, uma retórica camuflada por longos anos.

Na mesma data corria no jornal The New York Times na seção business um grande e estampado anúncio de um empresário brasileiro procurando sócios para investir na produção do combustível biodiesel.

Tanblen Will folheia no jardim residencial a manchete, instantes em que não parava de olhar com entusiasmo que poderia ser um dos grandes negócios de sua vida, com o celular nas mãos faz uma ligação para o assessor de negócios internacionais de Ghana.

-Alô! Charles. É Will. Veja este anúncio do biodiesel no New York Times na página 05 de um brasileiro, e me ligue em seguida.

-Vou pegá-los. Eu retorno.

-Obrigado! Disse Will agradecendo com um largo sorriso.

Não passava de vinte minutos das sete horas daquela manhã de quarta-feira, quando o management Charles regressa a ligação.

-Alô! Vi o anúncio. Um grande negócio e acho melhor a gente pôr mãos à obra de imediato. Farei um workshop sobre o biodiesel, entretanto o mais tardar, entregarei na sexta-feira à tarde.

-Combinado! Fico ansioso. Recebi ontem o seu relatório financeiro de Ghana da filial MIA GOLDEN, tivemos um faturamento relevante. Só falta agora minar o quarto poço. Peço-lhe que veja a concessão em Ashanti para fazermos uma mineração subterrânea fora da reserva.

-Sim, a concessão desse poço está na controladora governamental para liberação e vistoria, apesar de que os resultados finais no doseamento foram espetaculares com aproximadamente 4,81 gramas por tonelada ouro. Excelente resultado! Quanto as informações do brasileiro, vou colher num escritório da Embrapa aqui em Accra.

Na capital do Estado do Rio Grande Sul, no 9º andar da Rua Siqueira Campos, 1.300, Roberto Enuab, conversava intranqüilo com seus assessores na sala de reuniões da empresa RK - Biodiesel International. Prontamente, a secretária aperta o display interrompendo.

-Sr, Roberto, acabo de receber uma carta via fax de Gana, do sudoeste da África em nome de Charles Bavarin.

-Mostre-me, por favor! Obrigado! Sim, uma carta comercial em inglês da capital Acrra. Por favor! James traduza urgentemente.

De imediato, o sócio daquele empreendimento traduziu, informando aos demais que o americano é gerente de negócios da MIA GOLDEN e tem interesses comerciais na produção de biodiesel, esclarecendo que são alocados na África Ocidental de Gana e região Ashanti na exploração de minerais. Espera que seja enviado via e-mail os projetos e estudos já aprovados para análise.

Roberto Enuab, retorcendo seus cabelos grisalhos com os dedos na cadeira giratória, após ouvir a tradução empolgava-se com a notícia da parceria. E falava com os demais.

-Graças à Deus! Vai dar tudo bem, não vai James?

-Sim. Fique tranqüilo – disse ele.

Roberto olhava e apontava para o responsável pelos estudos técnicos o senhor Alexandre, soltando pelas narinas a fumaça esbranquiçada do cigarro marlboro, ordenando:

-Alexandre! Prepare todo o dossiê Biodiesel, faça-me o relatório com todo o Programa Nacional de Produção e uso do Biodiesel para enviarmos. Além disso, quero que o Roberval faça o relatório da capacidade para o Estado do Maranhão.

Indaga Alexandre suspendendo a pasta grossa.

-Roberto, desculpa-me! Mas, a região do Estado do Maranhão, ainda não fechou os planos pilotos já articulados.

-Eu sei. Droga! Olha! Isso é pra fazer pra ontem. Estamos diante de um grande investidor americano. Chame o Fábio, e quais os motivos dele ter saído da reunião?

Em poucos instantes, o químico doutor Fábio se apresenta momento em que Alexandre indaga;

-E aí Fábio? Recebemos o maior presente do final do ano, ainda pouco um grupo americano com negócios de minerais na África deseja fazer parceria no biodiesel.

-É mesmo? Exclamou ele.

-Positivo. E vamos contar que você apresente a caracterização e o controle de qualidade do óleo in natura, tanto do combustível e suas misturas. Observe na pasta que são aquelas que você apresentou as diversas matérias-primas no laboratório.

-Sei. Já estão prontas no arquivo com o desenvolvimento de métodos para análise e controle de qualidade dos diversificados produtos e subprodutos, tanto na estruturação como na praticidade e economicidade do produto. Era isso que queriam?

Virando-se em direção aos sócios na reunião, Fábio procurou saber qual era o fator primordial da localidade, se era o Estado do Piauí ou o Maranhão. Entremeio o doutor James disse:

-Fábio, você não estava presente nas reuniões passadas e tão pouco nesta. Assim fica difícil lhe informar. Mais a área já com o piloto aprovado na reunião é o Estado do Maranhão. Explique doutor Roberto.

Prontamente, voltando-se a inclinar para frente, afirma:

-Eu estive no Maranhão no mês de agosto junto ao Sebrae bem como na Secretaria governamental daquele Estado, onde conheci os pólos produtivos e econômicos. Achei vantajoso e exuberante. Senhores! Vocês não imaginam a situação pluviométrica daquele grande Estado. Fiquei de boca aberta! Pense num lugar maravilhoso pra se ganhar dinheiro. Lá não tem esse problema de seca, as chuvas ocorrem nos primeiros meses do ano até junho. É um paraíso para o biodiesel. E também frutifiquei pelas lagoas e dunas dos lençóis maranhenses até o chegar no Delta do Parnaíba. Se vocês não o conhecem, estão perdendo tempo de conhecer o paraíso mais tropical do Brasil. É pureza da natureza, lindas morenas da cor de canela. Só mesmo indo lá pra acreditar.

Alexandre complementou, solicitando um aparte.

-Se me permitem. Lá no Maranhão o clima é bem distribuído nas regiões, muito diferente quanto ao nosso, sendo que a maior parte do Estado tem o clima tropical, o que favorece a plantação de mamona, girassol, soja, amendoim, pinhão manso e outras culturas. Além das belezas naturais ditas pelo doutor Roberto. É isso que os americanos querem fazer, ganhar dinheiro. Bem, os senhores sabem que para um investimento de ponta e criar uma mega produtividade é preciso capital na faixa de quatrocentos milhões de reais. Nossos entrepostos nos impedem de tais conexões junto ao BNDES e outros organismos estatais.

Roberto fala:

-Mais veja só. Nós não temos capitais e não temos esse fomento financeiro para implementar um investimento naquela região. Foi por isso que mandei publicar no jornal americano uma parceria produtiva e financeira para o biodiesel. Então Carlos, você já verificou a homepage da MIA GOLDEN lá na África?

Carlos responde:

-Doutor. Roberto! Já verifiquei e copiei todas as demonstrações contábeis e financeiras do grupo com um IP desagregado da rede mundial.

Roberto fala.

-Isso para que eles não localizem a origem do nosso país nas suas estatísticas. E então o que viu de importante, já que você é um dos melhores racks do Brasil?

Carlos sorrindo responde:

-Que nada doutor Roberto. A empresa possui 20 poços de mineração em várias cidades, ou melhor, regiões como dizem por lá no sudoeste da África. Tive observando e traduzindo com o James, que o faturamento anual da companhia mineradora atinge um patamar de dois bilhões de dólares americanos.

Todos os sócios se assustaram exclamando.

-É um negócio da china meu irmão! E os caras ainda querem biodiesel do Brasil. Vejam só! Aonde eles querem se meter.

-Que nada Roberto, os grupos empresarias americanos que atuam na África e Oriente Médio tem subsídio federal, além de que utilizam as melhores tecnologias de ponta do mercado moderno. Se você não sabe, esse grupo comprou as maiores máquinas do mundo de mineração. Os homens jogam pesados mesmo.

Roberto com os braços cruzados diz:

-Senhores, dando continuidade. Eu visitei pessoalmente alguns parques industriais localizados nas cidades de Caxias, Codó, Bacabal e Açailândia. Fiquei impressionado como aqueles empresários vivem do minguado empréstimo rotativo que o governo e bancos privados investem. Parece coisa de maluco. É por isso que quebram e vão à bancarrota.

Indagou Fábio.

-E como fazem?

Disse Roberto levantando-se com o cigarro nas mãos.

-Meus amigos, eles ainda trabalham na maioria das indústrias no sistema manual com velhas prensas e no comando destas, homens que se jogam nas altas temperaturas, sem qualquer proteção. E também quero salientar aos senhores que conheci o Rei do Babaçu, o empresário de origem de família libanesa que atua no setor de oleaginosas há muitos e muitos anos, é um profundo conhecedor nato.

O diretor financeiro do grupo, senhor Otávio indaga:

-E onde fica?

O doutor Roberto informa:

-Na cidade de Caxias, a conhecida Terra dos Cocais, a terceira maior cidades do Maranhão, onde nascem os poetas, a cultura e seus traços históricos, além dos inegáveis desvios do dinheiro público que assola mais ainda a pobreza e a educação dos excluídos. Olhem senhores! O grande empresário é Marcos Salem, um dos maiores industriais daquela região. Estivemos com ele no seu fabuloso parque industrial onde o coco babaçu derrama nos gigantescos depósitos toneladas e mais toneladas. É um universo de amêndoas e mais amêndoas. O fato mais significante de tudo isso nesta empresa conhecida como USINA MAITÁ, é a direção e controle por seu filho de apenas dezoito anos que na época foi emancipado judicialmente para tocar os negócios.

-Então, a empresa é gerida pelo filho!

-Sim. O juvenil desempenha uma capacidade e desempenho. Esse guri manejou todo o projeto do óleo de babaçu enlatado e a empresa foi escolhida pelo Anuário do Agronegócio de 2007, da Revista Globo Rural, como a melhor do setor de óleos e soja do Brasil. É incrível!

Interpela James.

-Senhores é um fato inusitado. Uma empresa sem recursos governamentais nos braços de um menino de 18 anos superando todos estes encravos. É incrível mesmo! Vejam! Eu conversei pessoalmente com ele em seu escritório num bairro pobre da cidade de Caxias, no conhecido como Tamarineiro, onde se localiza o parque industrial e este denotou tamanho conhecimento sobre o ramo. Mostrou-me o título obtido como a melhor empresa e recebeu em São Paulo numa pomposa festa. E os senhores não sabem quem concorreu nesta mesma categoria. Pois não. Nesta categoria concorreram gigantescas multinacionais do setor como: a LD Commodies, Amaggi, Cargill, Coamo, Cocomar e Bunge Alimentos. Senhores! Eu e o doutor Roberto nós vimos com os nossos olhos como aquele pequenino empresário, ainda estudando administração cativa uma sabedoria imensa sobre as amêndoas do babaçu, além dos produtos de limpeza que fabricam.

Ainda falou Roberto:

-É de tamanha sabedoria o envolvimento deles na questão do babaçu com preposições inovadoras que vão do sistema ecológico de seus produtos que tem como babaçu, a sua principal matéria-prima, cem por cento natural e livre de agrotóxicos. Meus Senhores! Estamos debatendo nesta reunião fatores de que nós precisamos e ter a certeza de onde estamos pisando, que é a cultura do babaçu, cujas famílias rurais que somam aproximadamente quatrocentas mil mulheres que trabalham na extração de amêndoas no Maranhão. Pobres mulheres que levantam cedo para apanhar o coco e quebrar, além de deixar na próxima vendinha e levar para casa o feijão e o arroz. Nem mesmo o governo daquele Estado acobertado de corrupções não investe nas riquezas deles. Para sermos sinceros senhores! Esta empresa Maitá S.A., é a única do Maranhão que utiliza todo o processamento de solvente para retirar aproximadamente dez por cento de óleo da torta de babaçu, tudo isto, muito antes de produzir o farelo, além de fabricarem várias marcas de sabões. Olhem! Senhores! Os homens lá são uns demônios para trabalharem.

Otávio tudo ouvindo, novamente indaga:

-Senhor Roberto o que mais comentou este menino do babaçu quanto a concorrência?

-Ah! Quando toquei sobre o assunto de concorrência, ele deu um salto lá fora. Meus senhores! Ele atravessou o continente e foi contar sua história de que sofrem as indústrias maranhenses produtoras de óleo de babaçu, e que os governos Estaduais e Federais não dão pouca importância com a cultura do babaçu.

Inquiriu Otávio:

-Como assim?

-É que no período da safra e ante-safra, a colheita do babaçu é sazonal, com os aumentos irresponsáveis na política interna gerando inflação tudo sobe e ocasiona um grande desastre nas bolsas de óleos vegetais em São Paulo, e das quais sobrevivem os maranhenses. Aí como falei senhores! Algumas empresas que compram esses produtos no sul se reúnem e fazem o cartel amigo, e compram o óleo de palma dos países asiáticos oriunda da Malásia, Indonésia e Nigéria ao preço muito inferior ao do óleo do babaçu, forçando a baixar o preço por eles produzidos, ocasionando a quebra dessas empresas que investiram na aquisição da matéria prima que é paga antes do produto adentrar nos depósitos. Desta forma senhores! O menino Marco Salem me falou que dói muito não poder vender seus produtos em concorrência com os Tigres Asiáticos, onde esses países possuem grande taxa de crescimento e uma acelerada industrialização. Ele contou que seu avô Antonio Nonato Duailibe Salem, já falecido sofreu muito na década de 70, e que seu pai Marco Salem também recebeu vários nocautes oriundo desses cartéis invisíveis na década de 80.
Mantendo curiosidade, Otávio pergunta:

-E como se efetivaram esses negócios?

-O Marco Salem me disse que eles formam os cartéis aqui no sul para uma grande compra a ser suportada durante seis meses no Rio e São Paulo pelas grandes empresas das mais diversas que necessitam do óleo babaçu para fabricação de óleos comestíveis, tintas, laboratório farmacêuticos e outros. E com o óleo de palma produzido no sudoeste da Ásia ao preço de banana, na qual eles utilizam estratégia arrojada de atração de capital estrangeiro apoiada na mão-de-obra barata e muito bem disciplinada naquela gestão, além de isenção de impostos e baixo custos de instalações dessas industriais. É tudo isso que faz a concorrência ser impetuosa no mercado oleaginosa.

Otávio ainda indaga:

-E quantas industriais há na cidade de Caxias?

Roberto explica:

-Lá é o maior parque industrial do Maranhão, está centrada na boca do desenvolvimento entre o Piauí e o resto do país. Informo senhores! Que das cinco empresas instaladas, apenas quatro delas estão em funcionamento. Visitei a maior delas a Indústria Cremovita S/A, a qual se encontra fechada há mais de quinze anos e todo seu parque bem conservado, uma maravilha ao céu aberto. O que me interessou muito a sua aquisição, tem um patrimônio avaliado em mais de cento e cinqüenta milhões de reais e um passivo assustador com mais de vinte milhões com o governo através do FINOR e outras dívidas.

Novamente procura Otávio:

-Em nosso caso. Senhores! É de arbítrio que convenhamos fazermos uma aquisição de empresas que estão em funcionamento.

Jaime se apresenta e diz:

-Eu discordo de sua idéia Otavio. Eu estive em Caxias, Codó e Bacabal e conversei com alguns proprietários dessas empresas, não vi muita definição em vendas. E se venderem, eles querem uma fortuna por causa da grande corrida ao biodiesel. Vamos trabalhar com o intuito de comprarmos indústrias que estão fechadas. Seria a melhor solução. O que os senhores acham? Não seria bom fazermos o planejamento ao novo sócio americano com a implantação de uma indústria de biodiesel que já esteja implantada. Seria desgastante, além do prazo de construção e industrialização para trabalharmos.

Em análise, os sócios refletiam enquanto o doutor Roberto tomava um café, momento em que este falou.

-Senhores! Temos três indústrias para aquisição naquelas regiões: Em Codó, a indústria Naby Salem Ltda., encontra-se desativada e seus sócios mergulhados em grande pobreza. Temos em Caxias duas industrias: A Indústria Cremovita S/A, que se encontra fechada e pertence ao grupo Coringa, bem como a Incomsol em atividade onde funcionava na década de setenta a Indústria Francastro S/A.

Carlos pergunta ansioso:

-E qual o custo financeiro destas indústrias?

-Depende. As que estão com dívidas, é um preço a ser estabelecido conforme pesquisas já realizada com o valor do débito atualizado. Sendo que poderemos contratar um bom advogado na área financeira para movimentar o processo e levar a leilão, onde possivelmente pagaremos por um valor menor na última praça. E as empresas em atividades, notoriamente não possuem dívidas judiciais, o que se negociará ao preço de mercado.

Jaime pronuncia aos demais sócios:

-Senhores! Eu concordo com a primeira idéia de entramos em Juízo, conforme e-mail enviado por estas empresas, e que a maioria de suas dívidas é com a instituição financeira - Banco do Nordeste do Brasil S/A., referente a aquisições de maquinários, empréstimos e outros contratos não honrados.

O doutor Julio do departamento jurídico apresenta suas argumentações:

-É verdade, na 2ª hasta pública compraremos pelo menor preço. Se não ocorrer, podemos arrendar as instalações por dez anos ou qualquer outra forma enquanto prossegue os processos judiciais.

Roberto diz:

-É isso mesmo. E quanto é o valor para a participação do americano?

O diretor financeiro Otávio esclarece:

-Uma cifra de cinquenta milhões de dólares o que corresponde as aquisições das indústrias em média de três e ainda a compra de setenta mil hectares de terras já definidas nos projetos, mão de obra especializada. Além de que nos primeiros meses poderemos comprar a produção de soja, mamona e óleo de dendê disponível no mercado enquanto trabalhamos nas áreas das futuras plantações.

Roberto exclama:

-Isso mesmo! Concordo com as projeções financeiras. E tem o meu aval. Logo, os óleos vegetais ou até mesmo as gorduras animais com a mistura do álcool comum, poderemos extrair a glicerina e vendermos para as industriais químicas.

Jaime confirma:

-Correto. E já podemos enviar as informações aos americanos sediados em Acrra com todos os perfis e planilhas.

Desta forma, os empresários brasileiros, agilizam a remessa dos documentos.

SEGUNDO CAPITULO

Em ACRRAa

Na capital da República do Gana, no espelho do continente africano, nasceu em Kumase o diplomata célebre de Ghana, o seu filho mais importante, Kofi Annan, que levou ao mundo as múltiplas orientações de paz e liberdade entre janeiro de 1997 a 2007 como s étimo secretário-geral da ONU, trazendo no peito o Prêmio Nobel da Paz de 2001.. o sol brilhava na manhã de 29 de novembro daquele mesmo ano na Costa do Golfo da Guiné, no escritório central da empresa mineradora MIA GOLDEN, as chamas amarelas espelhadas nos vidros no trigésimo quarto andar percorriam o desfiladeiro daquele imenso arranha-céu, contornando em cada olhar do povo ghanenses o quadro do rufar dos tambores, a eternidade de festivais que se aglomeram nos vilarejos no oeste do país africano. Diante de tantas alegrias que transbordam em seus corações até mesmo demarcam o início de uma colheita com a dança que remodela todo seu movimento histórico.

Naqueles vilarejos distantes podia ouvir as manifestações dos gigantescos tambores soprando no ar todas as façanhas coloridas nas peles dos antílopes negros que se debruçam em chifres e diversos animais representativos da alegria de cada arrabalde da cidade nas formas rítmicas e engraçadas, o que se tornou para muitos a envergadura de uma cultura de várias etnias espalhadas no coração da mãe África. As praias, estas se aprontavam com suas espumas brancas nas areias arenosas com a vista panorâmica em centenas de palmeiras que balançavam suas palhas em agradecimento à mãe África, e por trás, ônibus, táxis, bicicletas, automóveis e motocicletas, faziam o cruzamento como na Avenida Paulista em São Paulo.

O centro comercial modernizado faz o maior trânsito nas largas avenidas e ruas como uma cidade da Europa, sacudindo o pulmão numa velocidade incalculável de consumo e diretrizes na contemporaneidade. É o respingo de fé e respeito que travam os ghanenses na satisfação de melhores condições de vida com muita fatura tendo como patrimônio contável o clima tropical puncionando. Se o dia na América tem seus corres e corres, em Acrra antes do amanhecer o trânsito não pára nas 24 horas desde a visita em bulevares, cafés internet ou até mesmo o trabalho que não cansa no seu desenvolvimento com altos padrões e luxuosíssimas BMW que quebravam a cada esquina em suas cores marcantes a cada olhar. Não se podendo ainda dizer que lá é um paraíso tropical, a pobreza e a falta de estrutura jamais foram vencidas pelos grandes homens do governo como se pode ver a olho nu, a serenidade de várias mulheres atravessando ruas com mercadorias em suas cabeças. Estas mulheres lideram o mercado informal por todas as regiões, com suas roupas coloridas o vento rebate nos seus corpos afluindo no dia-a-dia os seus negócios ao ar livre. Assim como na região da segunda maior cidade de Ghana, é Kumasi, onde mercado central despontado de frente ao céu é o maior tabuleiro de toda a África, onde as mulheres são as verdadeiras vendedoras ambulantes, levando suas frutas e artigos artesões.

Na arte literária vem em destaque Kofi Awoonor considerado um dos finos poeta da língua inglesa, realizando missões junto a ONU. Assim, entende-se que a infra-estrutura médica de Ghana não chegou a almejar resultados satisfatórios, tão frágil que a febre amarela ainda domina o povo pobre como também a hepatite e outras afecções que se alarmam como a SIDA, vez que o homossexualismo tem sido castigado às duras penas. Ressaltando que estrangeiros naquele país terá que tomar várias precauções, da mesma forma evitar os bairros mais simples e populares como o Nima ou Jamestown à noite nem tomar um táxi sozinho, furtos e roubos são constantes, principalmente na área do Aeroporto Internacional onde táxis falsos e não identificados trafegam levando mais vítimas.

A grande mineradora MIA GOLDEN, abrangia a maior região da chamada Costa D’Ouro no vasto lençol verde de Ashanti que fora antigamente dominados pelos britânicos desfrutando ali da maior área madeireira e mineral de Ghana. E seus rios em todo o período chuvoso parecem enxurradas alucinadas da natureza, variando nos meses secos, tais rios não passam de um pequeno córrego, sobressaindo naquele centurião o rio Volta com toda majestade em dois ramos, o Rio Volta Branco e o Rio Volta Negro. A secura e as condições climáticas no pretérito, levaram o povo ghanenses a construir a maior represa do mundo pelo Rio Volta, nascendo o maior reservatório não tão distante do norte de Akosombo conhecido como Lago Volta.

Charles, um americano alto, branco, musculoso com idade de trinta e cinco anos, está sentado à mesa, estudando as informações recebidas do escritório da Embrapa em Acrra, confirmando a veracidade da empresa brasileira e os estudos do biodiesel, além de que recebera do órgão brasileiro o wokshop do combustível biodiesel, ao tempo na tela do SyncMaster 720n, soa o aviso do recebimento do e-mail enviado pela empresa BK brasileira com vários arquivos confidenciais. Formatados os estudos e planejamento e veiculadas as viabilidades do negócio, ele vira e aciona no teclado a secretária que prontamente o atende.

Sem demora, Will, descansando em sua casa de campo na Flórida, confirma o recebimento dos documentos e o parecer do gestor de negócios, em seguida, solicita ao gerente a sua confirmação na parceria com a empresa brasileira de biodiesel, autorizando a viagem de Charles ao Brasil após a confirmação com a Embaixada da República de Gana em Brasília.

Em Porto Alegre

Nesse instante com apenas as diferenças de fusos horários entre Ghana e Brasil na ultrapassagem das diferenças que se alongam entre os meridianos e longitudes em volta do planeta terra no relógio do tempo solar. Eram as primeiras horas comerciais no Estado brasileiro – na capital de Porto Alegre, e Roberto Eunab se dirige apressadamente ao pavimento térreo no hall de entrada, subindo pela rampa de acesso em direção aos elevadores que o deixa no nono andar da empresa RK Biodiesel International. A receptividade na entrada daqueles vidros temperados de cor azul na fachada refletiam a chegada do empresário brasileiro, adentrando na ante sala do escritório, onde as medidas-padrões dos móveis fazem o fluxo na combinação das luzes amarelas, repuxando nos cantos luminárias na coloração violeta detalhados num espaço de umas cadeiras e sofás na representação no diagrama dos produtos de biodiesel in natura. Com adornos simples no piso era a refração no teto e nas paredes com três quadros pintados pelo grande artista plástico da cidade de Niterói – Comendador de Luna Freire, que transmitia aos olhares a pureza esmeraldina da alma artística de uma realidade aplausível. Tal suntuosidade daquele artista embatia no cruzamento de várias belezas pinceladas no amendoim, girassol, mamona, amêndoas de babaçu e soja, sobressaindo em forma de esfera pigmentos em forma de biodiesel como resultado final das imagens.

Refinando os estudos biográficos de Luna de De Freire, é sem sombra de dúvidas, a persona mais honrosa da cidade de Niterói, expoente magnífico da cultura e das artes da cidade do Rio de Janeiro. Um homem predestinado nas artes plásticas que adiciona na vida artística, o emblema de várias homenagens e tantas outras premiações que correm no sangue o doce da produção em telas. Desta forma, medita o artísta que a convivência do homem social retratado nas mais diversas telas expõe o retrato mais fiel da natureza, traduzida nas cores, cuja circunstância, com muito acerto é reconhecida pelos meios culturais.

Efetivamente, De Luna Freire sempre manteve a configuração dos pontos basilares nas trilhas políticas e demais classes. Um brasileiro vivo nos corações de cada um que o conhece, e até mesmo na orla internacional, onde detém a primazia em desdobrar as barreiras dos méritos, das causas e reconhecimento. É o artista que nasceu artista e faz artífices dos melhores sem louvar de si, os grandes nomes dos pincéis adotados por ele com renome nacional. Assim, é De Luna Freire, o jardim em que brota mais artista do mundo das telas e desenhos acobertados pelo manto da natureza que flui dos seus olhos.

Notável com requintes de instâncias, é o Comendador De Luna Freire, vitorioso e com vastíssimos conhecimentos, busca no cotidiano os fundamentos da coesão em administrar a casa na qual é presidente – Associação e Escola Fluminense de Belas Artes, é unânime a promoção em que atua, resgatando valores e vencendo querelas com esforços a descrever as mais belas lições humanas, e manifestamente aplausíveis na vivência desse autêntico artista plástico, difuso na magia de suas telas construídas nas lições da vida.

É um desbravador, constituído nas proporções desse universo na qual labuta em diferentes campos visuais e sociais do mundo moderno, proclamando com chave de ouro, postulando em tintas e cores, a realidade com satisfação. Ele é um carioca, emitente de luzes culturais, preocupado por demandar cabais e relevantes papéis que se desdobram num ilimitável campo cultural em frente aos fatos de interesses coletivos. Como boa manifestação, está preliminarmente na coluna de frente da AFBA no embate guerreado contra a Ampla de Niterói, com sólidas argumentações com justeza, realizou em prol da entidade em que preside uma corrente inatacável em favor da Escola Fluminense, hoje o berço destinatário de muitos artistas. É de ver, entretanto, seja no tocante ao meio das artes plásticas, é o Comendador de De Luna Freire, um brasão ostensivo em méritos que produz os ensinamentos basilares da nossa cultura espelhada por todo o Brasil.

Em continuidade, a porta de entrada, abrindo-se levemente e deslizando com a entrada das luzes exteriores rechaçava no meio tom uma abertura triangular no vértice de ingresso naquele recinto, perfazendo o controle digital dos sensores e freio nas duas bandas, suavizando a voz branda do empresário na sala.

-Bom dia! Bruna.

-Bom dia doutor Roberto!

Atravessando com passos seguros e uma pasta segura nas mãos, a segunda porta que dá acesso ao corredor da sala da presidência, acende uma luz nas laterais das folhas de vidro, abrindo em velocidade, adentrando na sala presidencial, poucos minutos, a secretária avisa pelo sistema do tipo KS de comunicação interna que os diretores estão aguardando na sala de reunião.

Roberto apressa-se levando a pasta e outros documentos para aquela sala mobiliada com doze cadeiras giratórias de cor bege estampada com no anverso por uma estrela contendo os insumos de biodiesel. Ali, se instalava a maior sala de reunião com um escritório virtual em grandes dimensões, partilhada com três secretárias, internet, digitação, central de tradução, por trás de um vidro chamejado na cor laranja claro, percebia a existência de um arquivo de documentos acionado por controle remoto, além de um porte de serviços tais como: serviços postais, Fedex, cópias, fax e três boys. Sem se contar com dois televisores de quarenta e duas polegadas, vídeo conferência em tempo real, retroprojetor, flip-chart e um data-show.

A mesa centralizada na cor amarela projetava-se no sentido modular ao conforto, beleza e segurança aos homens de negócios sem desperdícios de tempo e horas. Além de uma vista panorâmica por toda a cidade de Porto Alegre, reproduzindo nas pupilas o verde das ruas arborizadas, alcançando os morros e lagos numa imagem de todos os dias, e embaraçada nos prédios históricos que narram nas folhagens de sua vida o mais lindo cenário da capital mais meridional do Brasil.

Toda a diretoria reunida naquele pomposo espaço e levantou a palavra o presidente.

- Bom dia a todos! Sinto-me, senhores, muito feliz pelo andar dos negócios em seu bel escala e nos esforços de cada um na concretização árdua que é o nosso biodiesel brasileiro.

-Permita-me um parte doutor Roberto. Disse Carlos.

- Antes de sua chegada, estivemos em vídeo conferência com o gestor de negócios de Gana, o senhor Charles Bavarin e com o Sr. Will na Flórida. Com as traduções realizadas pelo doutor James, e o largo interesse comercial deles na parceria ficando acertado a vinda do senhor Charles ao Brasil para celebrarmos o acordo com vistas pelo seu consulado aqui no Brasil. Presentemente, eu tive dois ou três minutos para responder, e minha satisfação fora em dizer sim.

-Muito bem. Disse Roberto:

Logo, recebe a palavra o outro sócio.

-Salientando as conversas telefônicas no Maranhão com o nosso representante, este afirmou que a empresa Industria Cremovita S/A de propriedade do senhor José Levino radicado em Arapiraca, no Estado de Alagoas proprietário do grupo Coringa e tal empresa com sede em Caxias, ratificou-me que fará o arrendamento por dez anos ao preço nominal de vinte mil reais mensais e luvas no valor de cinqüenta mil.

Instantes em que os componentes na mesa aplaudem e sorriem. E Roberto sentado no fundo da mesa, diz:

-Confirmado a sua versatilidade no negócio.

Gean, outro sócio operacional de negócios interiores, formado em biologia, físico e com doutorado em ambientes naturais pede a palavra.

-E bons que saibam que nesta viagem ao maranhão, cataloguei geograficamente todas as zonas para o plantio em conjunto com o nosso agrônomo daquela região. E na cidade de Caxias, encontrei uma área já preparada de seis mil hectares de propriedade de um grupo italiano.

Carlos inquiriu:

-E o que eles acionam nesta área como cultivo?

-Bem. Esta área foi comprada de um proprietário Salvador Moura que os vendeu ao preço de dois milhões de reais, uma área de mata fechada com milhares de pés de bacuri, cajus e outras plantas frutíferas nativas. Após os italianos desmatarem tal área para o plantio de soja, os fiscais do Ibama paralisaram por não encontrar aprovação. E até hoje se encontra sem destino. Adiantado os fatos conforme os senhores podem olhar no retroprojetor toda a diagramação e estrutura daquela área, com fotos aéreas e de satélites na qual poderemos plantar mamona em grande escala. Além de que recebi a proposta do arrendamento rural e já está pronto.

Roberto interveio.

-Sim, mais esta área possui a chamada mata do cocal de babaçu?

Gean responde:

-Sim. Mais não haverá problema. Engraçado, logo, a uns três quilômetros da área desmatada encontramos mais de cem mil hectares de plantações de bambu, a maior floresta de plantação de bambu do mundo na escala comercial pertencente ao Grupo João Santos localizado numa parte de Caxias e outra em Coelho Neto, tendo o nome esta empresa de Itapgé S/A – Celulose, Papéis e Artefatos com sede na Vila Pimenteira, em Coelho Neto, sem se falar na Usina de Álcool com mares de canaviais espalhados por aquele município. E na cidade de Aldeias Altas distante trinta e seis quilômetros, encontra outra mega industria, a TG antiga Costa Pinto Agro Industrial S/A, com mais de cinqüenta mil campos de cana nas margens do Rio Itapecuru. É lá, um parque industrial dos melhores, inclusive fabricando a todo vapor metanol.

Otávio entusiasmado pergunta:

-É mesmo? Então tudo isso tem lá?

Gean confirma:

-É verdade, A fábrica Itapajé é um mundo de máquinas naquele paupérrimo município de Coelho Neto, que se sustenta apenas com esta envergadura. E afirmo ser a única fabricante no país que utiliza fibras longas e virgens de bambu na confecção de cartão duplex. Assim, como Aldeias Altas.

Roberto diz.

-E quanto ao matagal de cocais, você ainda não falou.

Gean esclarece:

-Exatamente, ao lado destes dois empreendimentos nas duas cidades, começam a mata dos coqueiros do Maranhão, atravessando cidades, rios, relevos profundos e dimensionados nos morros. Por todos os lugares a palmeira do babaçu está presente.

Roberto tenta explicar:

-Em primeira mão, quero deixar bem claro e assentado na ata desta reunião, que não aceitarei desmatar ou derrubar nenhuma área geográfica de palmeira na cidade de Caxias, onde mora o Rei do Babaçu, o senhor Marco Salem.

Carlos indaga assustado:

-Porque senhor Roberto?

Ainda fumando um cigarro, Roberto adverte:

-Vou ser claro e objetivo. Um empreendimento nosso de biodiesel próximo de Caxias com desmate de altas proporções nos causará grandes prejuízos. Senhores, Marco Salem que protege o ambiente de tais palmeiras e desta sobrevive com sua estampada industrialização não aceitará essa onda de violência nas palmeiras de Antonio Gonçalves Dias, o seu poeta. Eu lhes garanto senhores. Naquela terra, eu não quero fazer nenhum desmate, é lá que se localiza o maior parque industrial do babaçu. Estive lá e vi toda a situação. Não podemos entravar uma guerra com eles. Quanto ao plano de arrendamento da Indústria Cremovita S/A para moagem e trituração será lá uma das primeiras indústrias, visto o baixo custo no arrendamento, além das terras apresentadas pelo diretor Gean, estão dentro dos padrões admissíveis para contratação. Então, finalizando, temos estes dois pilotis já demarcados no organograma biodiesel.

Gean pede a palavra e argumenta:

-Então, apresento agora as áreas para aquisições. Em Codó, Timbiras, Coroatá, Capinzal do Norte e Dom Pedro, temos trinta mil hectares de matas virgens subdividido nestas microrregiões, e seu solo é um dos melhores para o plantio e cultivo. Acertando os preços com estes proprietários alguns não pagam o ITR há mais de sete anos, podemos adquirir pelo preço de cinqüenta a oitenta reais o hectare. E muitos dessas áreas estão ajuizados pela Fazenda Nacional em detrimento aos débitos inscritos em sua Dívida Ativa.

Roberto, pergunta ao acionista e Diretor Gean.

-Então Gean, e a área do médio Mearim?.

-Já está tudo confirmado nas cidades de Pedreiras, Lago do Junco, Lago da Pedra, Olho d’água das Cunhas, Lago dos Rodrigues, Imperatriz no sul do Maranhão, São Luis de Gonzaga, e estes arrendamentos com vinte anos já devidamente acertados, e com uma luva inicial.

Roberto asseverando, investiga:

-E os contratos?

-Já foram laborados pelo departamento jurídico, logo o parceiro americano pagará uma parte de sua participação, efetuaremos as alocações financeiras de imediato.

obs: Com as oportunidades de tempo, apresentarei os próximos capitulos.
ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 04/04/2008
Reeditado em 02/07/2008
Código do texto: T931458
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