O tempo e o vento.

O tempo e o vento.

O tempo passou com o vento.

Levando-me impiedoso e cruel arrastando-me e fazendo-me em pedaços.

Levou consigo minhas forças minha juventude deixando sem tempo para ajuntar meus pedaços.

Hoje sou nada meu tempo: Passaram, minhas ilusões findaram com o tempo que o vento levou.

ÒH vento malvado me leva de volta ao meu passado deixe me acertar o que o que fiz de errado, deixe-me amar e ser amada sem medo se ser levada com vento malvado que assoprou –me sem que eu percebesse que estava sendo levada sem nada ter terminado.

Vento tu me trousse para o mais árido deserto e nesta solidão tenho por companhia apenas os uivos do vento que assopra em minhas janelas zombando de minhas fraquezas de meus medos, minhas incertezas.

Sou o pó que o vento assoprou sobre os moveis deste solitário casarão esperando que um novo dono tome meu coração.

Vento! Vento! Vento traz de volta por um momento a esperança, a força perdida no tempo.

Se hoje sou nada é porque fui engolida pelo vento do medo, da triste fraqueza, orgulho, e covardia.

Será este meu fim? Trancada neste casarão morrendo de desilusão.

Não morrera assim pois nunca vento malvado é tarde para recomeçar lhe ordeno que ajunte os meu pedaços pois ávida vou continuar traz de volta minhas forças, minha esperança pois ainda há esperança e sei que contra ti vento impetuoso posso lutar.

Vou erguer minha cabeça refazer meus pedaços e buscar no tempo futuro tudo que levaste do meu passado: Fica com meu passado vento malvado, pois o tempo que me resta serie tudo que meu tempo passado não me permitiu ser.

Não serei mais o pó sobre os moveis serei a alegria, a jovem idosa que nascendo de novo para um mundo de encantos cheia de experiência, fazendo dos seus erros uns grandes aprendizados, que não serão levados pelo vento malvado nem o tempo errado.

Razia Santos
Enviado por Razia Santos em 06/10/2008
Código do texto: T1214387
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