E por falar em saudade... onde anda você ?

Menina, cadê você ? Saiu sem dizer nada e nem uma carta deixou. Você que se dizia Maria.Maria de quê , perguntava eu, e você dizia "Maria Ninguém". Carlos Lira teve uma Maria Ninguém.Isso no tempo da bossa nova. Mas eu sou de antes da bossa nova. Sou do tempo do Cangaceiro, da saudade, meu bem saudade, saudade do meu amor.'Foi embora e não dissse nada, nem uma carta deixou'' ou então :"Foi assim, a lâmpada apagou". Você que apagou minha lâmpada, minha luz, meu sol. Você bem que podia se chamar Laura.Nome bonito, lindo. Laura."Um soriso de criança, nos cabelos uma flor."Depois o adeus, um lenço, a estrada, a distância.Pára ! Pára !Que a saudade mata.Pára que ele me maltrata."A saudade mata a gente, morena, saudade é dor pungente..."Saudade da Helena."Eu ontem, cheguei em casa, Helena.Te procurei e não encontrei.Passei o resto da noite a chamar. Helena, Helena vem me consolar..."Caramba, como as mulhres maltratam os homens, como nós sofremos nas mãos destes mostrinhos de amor quando não querem dar amor...A nossa história músical está cheia de bons e maus exemplos. De mulheres que só dizem sim.Por uma coisa a toa, uma noitada boa,um cinema, um botequim. Por uma Geni.Joga pedra na Geni, joga bosta na Geni.Não sei como o homem é tão ruim com uma criação tão boa.Não sei como uma invenção tão boa pode , muitas vezes se tornar tão ruim. Já passei por boas e por ruins. Ou eu teria ruim e bom ? Dificil se julgar e julgar. Atira a primeira pedra quem não sofreu por amor. Numa noite chuvosa e você em casa sózinho? Lembrar Tito Madi:"essa saudade enjoada não vai embora/quisera comprender porque partiste/quisera que soubesses como estou triste. Saber como estás, com quem estás, com quem estás.... agora.' Não, Penteado.È dificil não beber. "Sou um covarde bem sei que o direito é levar a cruz até ao fim.Mas não posso é pesada demais para mim". Não, vou prá não voltar e onde quer que eu vá, sei que vou sózinho...Risque,risque o meu nome do seu caderno.