A avaliação

A avaliação

Minha única chance veio em forma de um passarinho.

No inicio não entendi o que acontecia. Era uma ave recém-nascida que foi abandonada no quintal do meu quarto.

Minha vida corria normal quando de repente vi aquele pequeno bichinho caminhando na pequena área aproximei, e ele não voou.

Estranhei o fato, pássaros voam, mas aquele não voava, pensei que estivesse doente.

Coloquei alguns grãos para que se alimentasse, esperando que dentro de alguns dias estivesse voando, não voou.

Ele passou alguns dias nesta, área e não voou. Certo dia abri a porta do meu quarto e ele entrou passou por baixo de minha mesa e se acomodou bem num cantinho ao lado da estante.

Deixei-o ali, pois tinha receio de machucá-lo com muitos toques de mãos, quando chegou a noite que sai do banho ainda o encontrei bem encolhidinho num cantinho da estante no quarto.

Logo imaginei vamos conviver com um passarinho em casa e solto.

Já não me incomodava o fato de ter um passarinho solto em casa.

Era o meu teste, simplificado e humilde em forma de um passarinho.

Podia ser um gatinho, um cachorrinho, mas era um passarinho.

Naquele mesmo dia ele entrou em casa e ficou bem quietinho num cantinho e ali mesmo morreu.

Terminava ali o meu simples teste em forma de um passarinho.

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Comendador Carlos Donizeti
Enviado por Comendador Carlos Donizeti em 22/04/2006
Código do texto: T143501